Síndrome de Osgood-Schlatter : o estado da arte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/47636 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina, area científica de Ortopedia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Síndrome de Osgood-Schlatter : o estado da arteDorJoelhoAdolescênciaSíndrome de Osgood-SchlatterDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina, area científica de Ortopedia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraA Síndrome de Osgood-Schlatter caracteriza-se pela separação parcial da epifise da tuberosidade tibial, aparentemente provocada pela tracção contínua do ligamento patelar e músculo quadriceps femoral, constituindo-se como a causa mais comum de morbilidade localizada ao joelho durante a adolescência. Caracteriza-se pela sua particular frequência em indivíduos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos de idade, praticantes de exercício físico. Esta patologia é auto-limitada, de resolução espontânea, com recuperação esperada em cerca de 90% dos doentes. A sua etiologia é, ainda, desconhecida, embora vários estudos a associem à presença de alguns factores, possivelmente, predisponentes. O seu diagnóstico assenta, essencialmente, na avaliação clínica, podendo esta ser variável, desde um ligeiro desconforto à incapacidade total. Tipicamente, apresenta-se como dor progressiva, associada a tumefacção da região da tuberosidade tibial, que agrava com o esforço e exercício físico. Em casos mais duvidosos, uma radiografia lateral de ambos os joelhos, com o membro inferior em rotação interna (10-20º), permite detectar alterações que comprovem as suspeitas clínicas. Relativamente ao tratamento, que se centra na redução da sintomatologia, em cerca de 90% dos casos há uma resposta positiva a uma terapêutica que combina a aplicação local de gelo e colocação de joelheira de protecção, a toma de um anti-inflamatório não-esteróide e modificação da actividade física, com períodos de repouso mas sem imobilização total, seguido de fisioterapia. Nos restantes casos, os sintomas mantêm-se, mesmo após estas medidas. Nestes casos, em que a sintomatologia permanece após a maturação óssea, poderá estar indicado tratamento cirúrgico, havendo várias técnicas descritas com resultados variáveis. Esta é uma patologia com bom prognóstico, apresentando-se de forma típica e tendo, habitualmente, apenas indicação para terapêutica de suporte. Na maioria dos casos, há regressão dos sintomas após o fim da maturação óssea, podendo surgir complicações como pseudartrose e persistência de um ossículo no interior do tendão patelar, entre outras, em cerca de 10% dos casos. Neste trabalho, pretende-se fazer uma revisão bibliográfica sobre a Síndrome de Osgood-Schlatter, de forma a avaliar o estado actual da arte e a presença ou não de consensos quanto a esta patologia, procedendo a uma avaliação das formas de tratamento, tanto conservador como cirúrgico, na expectativa de encontrar qual o melhor tratamento para esta doençaThe Osgood-Schlatter syndrome is characterized by partial separation of the epiphysis of the tibial tuberosity, apparently caused by continuous traction of the patellar ligament and quadriceps femoris muscle, establishing itself as the most common cause of morbidity localized to the knee during adolescence. It is characterized by its particular frequency in males aged between 12 and 15 years, practitioners of physical exercise. This condition is self-limiting, having a spontaneous resolution recovery expected in about 90% of patients. Its etiology is still unknown, although several studies link it to the presence of some possible predisposing factors. The diagnosis is based mainly on clinical judgment, which may be variable, ranging from mild discomfort to total disability. Typically presents as progressive pain, associated with swelling in the region of the tibial tuberosity, which worsens with exertion and exercise. In doubtful cases, a lateral radiograph of both knees with the lower limb in internal rotation (10-20 °) to detect changes that can prove the clinical suspicion may be used. About the treatment, which focuses on reducing the symptoms in 90% of cases, a positive response to therapy, combining local application of ice and placing a knee protection, a non-steroidal anti-inflammatory and modification of physical activity with rest periods but not total immobilization followed by physiotherapy. In other cases, the symptoms persist, even after these measures. In these cases, when the symptoms remain after maturation, surgery may be indicated, and several techniques are described with variable results. This is a disease with good prognosis, presenting typically and usually only having indication for supportive treatment. In most cases, there is regression of symptoms after the end of bone maturation; complications may arise as pseudoarthrosis and persistence of an ossicle inside the patellar tendon, among others, in about 10% of cases. In this work, there is intention to make a bibliographic review of Osgood-Schlatter syndrome in order to assess the current practice and the presence or absence of consensus on this disease, by assessing the forms of treatment, both conservative and surgical, hoping to find the best treatment for this disease.2012-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/47636http://hdl.handle.net/10316/47636porEspírito Santo, Cláudio José Ferreira doinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/47636Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:17.244303Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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