Clima parental, inteligência emocional e adaptação na adolescência: Uma análise de mediação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11328/1986 |
Resumo: | Apesar de a investigação sobre a inteligência emocional ter crescido exponencialmente nos últimos anos, ainda é escassa no que concerne a influência dos contextos familiares no seu desenvolvimento e a sua relação com a adaptação dos adolescentes. O presente estudo procurou analisar o papel mediador que a inteligência emocional desempenha na relação entre o clima parental, enquanto facilitador da autodeterminação dos adolescentes, e adaptação numa perspetiva multifacetada, indicada pela satisfação das necessidades psicológicas básicas, balanço afetivo, satisfação com a vida e rendimento académico. Participaram neste estudo 393 adolescentes do 8º e 9º ano de duas escolas do ensino público com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos (M = 14.10, DP = 0.96), sendo 53 % sexo masculino. Os resultados sugerem, que um clima parental mais positivo, em termos de suporte à autonomia, envolvimento e calor afetivo, está positivamente relacionado com melhor adaptação. A análise de mediação permitiu concluir que a inteligência emocional é um mediador significativo da relação entre o clima parental e indicadores de adaptação dos adolescentes. Os resultados são discutidos à luz da investigação prévia, apresentando-se ainda algumas sugestões para estudos futuros e implicações para a prática ao nível psicoeducacional. |
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Clima parental, inteligência emocional e adaptação na adolescência: Uma análise de mediaçãoClima parentalAutodeterminaçãoInteligência emocionalAdaptaçãoEmotional intelligenceSelf-determinationParental climateAdaptationApesar de a investigação sobre a inteligência emocional ter crescido exponencialmente nos últimos anos, ainda é escassa no que concerne a influência dos contextos familiares no seu desenvolvimento e a sua relação com a adaptação dos adolescentes. O presente estudo procurou analisar o papel mediador que a inteligência emocional desempenha na relação entre o clima parental, enquanto facilitador da autodeterminação dos adolescentes, e adaptação numa perspetiva multifacetada, indicada pela satisfação das necessidades psicológicas básicas, balanço afetivo, satisfação com a vida e rendimento académico. Participaram neste estudo 393 adolescentes do 8º e 9º ano de duas escolas do ensino público com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos (M = 14.10, DP = 0.96), sendo 53 % sexo masculino. Os resultados sugerem, que um clima parental mais positivo, em termos de suporte à autonomia, envolvimento e calor afetivo, está positivamente relacionado com melhor adaptação. A análise de mediação permitiu concluir que a inteligência emocional é um mediador significativo da relação entre o clima parental e indicadores de adaptação dos adolescentes. Os resultados são discutidos à luz da investigação prévia, apresentando-se ainda algumas sugestões para estudos futuros e implicações para a prática ao nível psicoeducacional.Although research on emotional intelligence has grown exponentially in recent years, it is still scarce in what concerns the influence of family contexts on its development and relationship with adolescent adaptation. The present study aimed to analyze the mediating role that emotional intelligence plays in the relationship between the parental climate, as a facilitator of adolescents' self-determination, and adaptation in a multifaceted perspective, indicated by the satisfaction of basic psychological needs, affective balance, satisfaction with life and academic achievement. A total of 393 adolescents from the 8th and 9th grades of two public schools aged 13-18 years (M = 14.10, SD = 0.96) participated in this study, 53% of them male. The results suggest that a more positive parental climate, in terms of support for autonomy, involvement and affective warmth, is positively related to better adaptation. The mediation analysis allowed us to conclude that emotional intelligence is a significant mediator in the relationship between the parental climate and adolescent adaptation indicators. The results are discussed in light of previous research, and some suggestions for future studies and implications for psychoeducational intervention are presented.2017-12-06T19:28:38Z2017-10-01T00:00:00Z2017-102017-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11328/1986TID:201742756porHelena, Rute Isabel Pinheiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-06-15T02:10:16ZPortal AgregadorONG |
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Apesar de a investigação sobre a inteligência emocional ter crescido exponencialmente nos últimos anos, ainda é escassa no que concerne a influência dos contextos familiares no seu desenvolvimento e a sua relação com a adaptação dos adolescentes. O presente estudo procurou analisar o papel mediador que a inteligência emocional desempenha na relação entre o clima parental, enquanto facilitador da autodeterminação dos adolescentes, e adaptação numa perspetiva multifacetada, indicada pela satisfação das necessidades psicológicas básicas, balanço afetivo, satisfação com a vida e rendimento académico. Participaram neste estudo 393 adolescentes do 8º e 9º ano de duas escolas do ensino público com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos (M = 14.10, DP = 0.96), sendo 53 % sexo masculino. Os resultados sugerem, que um clima parental mais positivo, em termos de suporte à autonomia, envolvimento e calor afetivo, está positivamente relacionado com melhor adaptação. A análise de mediação permitiu concluir que a inteligência emocional é um mediador significativo da relação entre o clima parental e indicadores de adaptação dos adolescentes. Os resultados são discutidos à luz da investigação prévia, apresentando-se ainda algumas sugestões para estudos futuros e implicações para a prática ao nível psicoeducacional. |
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