O papel das organizações regionais na resolução de conflitos (II)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1963 |
Resumo: | a sequência dos desaires sofridos na Somália (1992) e no Ruanda (1994), o papel dos países mais desenvolvidos na resolução de conflitos em África traduz-se hoje no envolvimento de alguns milhares de tropas europeias e norte-americanas em missões de paz em África apenas no âmbito de arranjos ad-hoc bilaterais ou em missões de carácter muito específico e de duração limitada, não sendo parte integrante de operações alargadas das Nações Unidas. Os números ilustram as dificuldades: se em 1991 oito dos dez maiores contribuintes para as missões de paz da ONU eram países com altos níveis de desenvolvimento, actualmente, para além da Ucrânia (considerado de desenvolvimento médio), todos os outros pertencem ao universo dos países com baixos níveis de desenvolvimento, incluindo quatro países africanos – Gana, Quénia, Nigéria e África do Sul. Este facto está igualmente ligado ao surgimento de programas de apoio à capacitação das organizações africanas no campo da segurança e da paz. |
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