Petróleo - Bênção ou maldição?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Roberto Pereira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/3291
Resumo: A ideia de que a energia é um bem de baixo custo é um entrave à instituição de políticas que promovam a poupança e a efi ciência. Se por um lado, as engenharias vieram dar uso à técnica das construções, no hemisfério Norte, caso de Portugal, viradas a Sul e envidraçadas, por outro não pensaram na necessidade de defenderem os seus ocupantes, do efeito de estufa e dos gastos que isto implicava. Se na indústria a evolução do consumo estabilizou, no sector doméstico aumentou daí o objectivo de mudar as lâmpadas incandescentes por outras de alto rendimento. Em Portugal, em defesa da poupança e em simultâneo do desenvolvimento em termos ecológicos, investese nas energias renováveis, em que se é rico, mas difícil é entender o retrocesso na aposta hidroeléctrica onde fomos líder mundial. Há necessidade de “alargar” e não de limitar. Investe-se na busca de petróleo, mas não por exemplo em áreas como Rio Maior, onde as probabilidades são apreciáveis. No entanto, enquanto esta “ambição” não se concretiza, não será hora de perguntar se estão a ser expressos, de forma concisa, os objectivos, as políticas e as estratégias a longo prazo. Precisamos pensar no hoje e no amanhã, protegendo o ambiente e aplicando as técnicas e os conhecimentos científi cos de ontem e de hoje como benefícios de forma transparente e equitativa numa perspectiva de autêntico desenvolvimento
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