Petróleo - Bênção ou maldição?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3291 |
Resumo: | A ideia de que a energia é um bem de baixo custo é um entrave à instituição de políticas que promovam a poupança e a efi ciência. Se por um lado, as engenharias vieram dar uso à técnica das construções, no hemisfério Norte, caso de Portugal, viradas a Sul e envidraçadas, por outro não pensaram na necessidade de defenderem os seus ocupantes, do efeito de estufa e dos gastos que isto implicava. Se na indústria a evolução do consumo estabilizou, no sector doméstico aumentou daí o objectivo de mudar as lâmpadas incandescentes por outras de alto rendimento. Em Portugal, em defesa da poupança e em simultâneo do desenvolvimento em termos ecológicos, investese nas energias renováveis, em que se é rico, mas difícil é entender o retrocesso na aposta hidroeléctrica onde fomos líder mundial. Há necessidade de “alargar” e não de limitar. Investe-se na busca de petróleo, mas não por exemplo em áreas como Rio Maior, onde as probabilidades são apreciáveis. No entanto, enquanto esta “ambição” não se concretiza, não será hora de perguntar se estão a ser expressos, de forma concisa, os objectivos, as políticas e as estratégias a longo prazo. Precisamos pensar no hoje e no amanhã, protegendo o ambiente e aplicando as técnicas e os conhecimentos científi cos de ontem e de hoje como benefícios de forma transparente e equitativa numa perspectiva de autêntico desenvolvimento |
id |
RCAP_0819e3b1efc4a2ad7082ebd02016b0eb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ual.pt:11144/3291 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Petróleo - Bênção ou maldição?AmbiçãoPolíticasEnergiaDesenvolvimentoA ideia de que a energia é um bem de baixo custo é um entrave à instituição de políticas que promovam a poupança e a efi ciência. Se por um lado, as engenharias vieram dar uso à técnica das construções, no hemisfério Norte, caso de Portugal, viradas a Sul e envidraçadas, por outro não pensaram na necessidade de defenderem os seus ocupantes, do efeito de estufa e dos gastos que isto implicava. Se na indústria a evolução do consumo estabilizou, no sector doméstico aumentou daí o objectivo de mudar as lâmpadas incandescentes por outras de alto rendimento. Em Portugal, em defesa da poupança e em simultâneo do desenvolvimento em termos ecológicos, investese nas energias renováveis, em que se é rico, mas difícil é entender o retrocesso na aposta hidroeléctrica onde fomos líder mundial. Há necessidade de “alargar” e não de limitar. Investe-se na busca de petróleo, mas não por exemplo em áreas como Rio Maior, onde as probabilidades são apreciáveis. No entanto, enquanto esta “ambição” não se concretiza, não será hora de perguntar se estão a ser expressos, de forma concisa, os objectivos, as políticas e as estratégias a longo prazo. Precisamos pensar no hoje e no amanhã, protegendo o ambiente e aplicando as técnicas e os conhecimentos científi cos de ontem e de hoje como benefícios de forma transparente e equitativa numa perspectiva de autêntico desenvolvimentoOBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2017-11-10T15:31:45Z2011-11-17T00:00:00Z2011-11-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/3291por978-989-8191-53-3Nunes, Roberto Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:25:05Zoai:repositorio.ual.pt:11144/3291Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:35:04.354430Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Petróleo - Bênção ou maldição? |
title |
Petróleo - Bênção ou maldição? |
spellingShingle |
Petróleo - Bênção ou maldição? Nunes, Roberto Pereira Ambição Políticas Energia Desenvolvimento |
title_short |
Petróleo - Bênção ou maldição? |
title_full |
Petróleo - Bênção ou maldição? |
title_fullStr |
Petróleo - Bênção ou maldição? |
title_full_unstemmed |
Petróleo - Bênção ou maldição? |
title_sort |
Petróleo - Bênção ou maldição? |
author |
Nunes, Roberto Pereira |
author_facet |
Nunes, Roberto Pereira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nunes, Roberto Pereira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ambição Políticas Energia Desenvolvimento |
topic |
Ambição Políticas Energia Desenvolvimento |
description |
A ideia de que a energia é um bem de baixo custo é um entrave à instituição de políticas que promovam a poupança e a efi ciência. Se por um lado, as engenharias vieram dar uso à técnica das construções, no hemisfério Norte, caso de Portugal, viradas a Sul e envidraçadas, por outro não pensaram na necessidade de defenderem os seus ocupantes, do efeito de estufa e dos gastos que isto implicava. Se na indústria a evolução do consumo estabilizou, no sector doméstico aumentou daí o objectivo de mudar as lâmpadas incandescentes por outras de alto rendimento. Em Portugal, em defesa da poupança e em simultâneo do desenvolvimento em termos ecológicos, investese nas energias renováveis, em que se é rico, mas difícil é entender o retrocesso na aposta hidroeléctrica onde fomos líder mundial. Há necessidade de “alargar” e não de limitar. Investe-se na busca de petróleo, mas não por exemplo em áreas como Rio Maior, onde as probabilidades são apreciáveis. No entanto, enquanto esta “ambição” não se concretiza, não será hora de perguntar se estão a ser expressos, de forma concisa, os objectivos, as políticas e as estratégias a longo prazo. Precisamos pensar no hoje e no amanhã, protegendo o ambiente e aplicando as técnicas e os conhecimentos científi cos de ontem e de hoje como benefícios de forma transparente e equitativa numa perspectiva de autêntico desenvolvimento |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-11-17T00:00:00Z 2011-11-17 2017-11-10T15:31:45Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11144/3291 |
url |
http://hdl.handle.net/11144/3291 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
978-989-8191-53-3 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
publisher.none.fl_str_mv |
OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136827198668800 |