Um estudo sobre a tradução portuguesa da obra “As Rãs” de Mo Yan sob a perspetiva da ecocrítica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/38292 |
Resumo: | A novela “As Rãs” de Mo Yan, escritor chinês laureado com o Prémio Nobel, tem atraído uma atenção generalizada desde a sua publicação, visto ser uma novela cujo tema é muito controverso, que tem como base um período histórico muito especial da China, “o Planeamento Familiar”, e através da qual, o autor procura demonstrar-nos as suas reflexões sobre a vida e o futuro da humanidade. A Ecocrítica consiste numa escola de crítica literária desenvolvida nos anos 90 no ocidente. Sendo um método que liga a teoria da ecocrítica às obras literárias, concentra-se, principalmente, na relação entre a ecologia, a humanidade e a literatura. Pela crítica ecológica, podem-se explorar as ricas conotações ecológicas nas obras, despertando a consciência ecológica do público e ajudando o público a restabelecer a sua ligação com a natureza. Além de criticar as consequências resultantes da prática do plano familiar, a obra está ainda repleta de narrativas sobre a relação entre ambos os sexos, pelas quais também se observam os comentários críticos a este aspeto. Para tornar o nosso estudo mais completo e o perspetivar de vários ângulos, ao mesmo tempo que o centramos no tema ecológico recorrendo às teorias relacionadas com a ecocrítica, pretendemos também, adotar as considerações críticas do ecofeminismo, aquando da análise tradutória das descrições das relações entre homens e mulheres. No decurso deste artigo serão analisados os fenómenos ecológicos na tradução portuguesa da novela, sob a perspetiva ecocrítica. Concretamente, analisaremos quais as estratégias tradutórias usadas pelo tradutor brasileiro Amilton Reis aquando da tradução destes fenómenos ecológicos, de modo a fornecer sugestões para trabalhos futuros sobre a tradução literária sob esta perspetiva. |
id |
RCAP_0847ce4432210b077c500ec7d2f5a12d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ria.ua.pt:10773/38292 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Um estudo sobre a tradução portuguesa da obra “As Rãs” de Mo Yan sob a perspetiva da ecocríticaEcocríticaEcofeminismoMo YanAs RãsTradução literáriaAmilton ReisA novela “As Rãs” de Mo Yan, escritor chinês laureado com o Prémio Nobel, tem atraído uma atenção generalizada desde a sua publicação, visto ser uma novela cujo tema é muito controverso, que tem como base um período histórico muito especial da China, “o Planeamento Familiar”, e através da qual, o autor procura demonstrar-nos as suas reflexões sobre a vida e o futuro da humanidade. A Ecocrítica consiste numa escola de crítica literária desenvolvida nos anos 90 no ocidente. Sendo um método que liga a teoria da ecocrítica às obras literárias, concentra-se, principalmente, na relação entre a ecologia, a humanidade e a literatura. Pela crítica ecológica, podem-se explorar as ricas conotações ecológicas nas obras, despertando a consciência ecológica do público e ajudando o público a restabelecer a sua ligação com a natureza. Além de criticar as consequências resultantes da prática do plano familiar, a obra está ainda repleta de narrativas sobre a relação entre ambos os sexos, pelas quais também se observam os comentários críticos a este aspeto. Para tornar o nosso estudo mais completo e o perspetivar de vários ângulos, ao mesmo tempo que o centramos no tema ecológico recorrendo às teorias relacionadas com a ecocrítica, pretendemos também, adotar as considerações críticas do ecofeminismo, aquando da análise tradutória das descrições das relações entre homens e mulheres. No decurso deste artigo serão analisados os fenómenos ecológicos na tradução portuguesa da novela, sob a perspetiva ecocrítica. Concretamente, analisaremos quais as estratégias tradutórias usadas pelo tradutor brasileiro Amilton Reis aquando da tradução destes fenómenos ecológicos, de modo a fornecer sugestões para trabalhos futuros sobre a tradução literária sob esta perspetiva.The novel “The Frogs” by Mo Yan, a Nobel Prize-winning Chinese writer, has attracted wides-pread attention since its publication, as it is a controversial novel based on a very special his-torical period in China, “Family Planning”, and through which the author seeks to show us his reflections on the life and future of humanity.Ecocriticism consists of a school of literary criticism developed in the 1990s in the West. As it is a method that links the theory of ecocriticism to literary works, it focuses mainly on the relationship between ecology, humanity, and literature. Ecological criticism explores the rich ecological connotations in the works, awakening the public’s ecological awareness and helping the public to reconnect with nature. In addition to criticising the consequence of the practice of the family plan, we can observe that this work is full of narratives about the relationships between the sexes, about which, critical comments are also observed to this effect. With a view to amplifying our study while, at the same time, focusing on the ecological theme, through the use of theories relating to ecological criticism, we, also adopted the critical considerations of ecofeminism in the translation analysis of the relationships between men and women.Throughout this article, the ecological phenomena will be analysed in the Portuguese translation of this novel, under the ecocritical perspective. Specifically, we will analyse the translation stra-tegies used by the Brazilian translator Amilton Reis when translating these ecological factors, in order to provide suggestions for future work on literary translation under this perspective.UA Editora2023-06-29T09:07:19Z2020-06-28T00:00:00Z2020-06-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/38292por1645-927X10.34624/fb.v0i16.25141Hu, ZhihuaRoberto, Maria Teresainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T12:14:46Zoai:ria.ua.pt:10773/38292Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:08:47.343847Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Um estudo sobre a tradução portuguesa da obra “As Rãs” de Mo Yan sob a perspetiva da ecocrítica |
title |
Um estudo sobre a tradução portuguesa da obra “As Rãs” de Mo Yan sob a perspetiva da ecocrítica |
spellingShingle |
Um estudo sobre a tradução portuguesa da obra “As Rãs” de Mo Yan sob a perspetiva da ecocrítica Hu, Zhihua Ecocrítica Ecofeminismo Mo Yan As Rãs Tradução literária Amilton Reis |
title_short |
Um estudo sobre a tradução portuguesa da obra “As Rãs” de Mo Yan sob a perspetiva da ecocrítica |
title_full |
Um estudo sobre a tradução portuguesa da obra “As Rãs” de Mo Yan sob a perspetiva da ecocrítica |
title_fullStr |
Um estudo sobre a tradução portuguesa da obra “As Rãs” de Mo Yan sob a perspetiva da ecocrítica |
title_full_unstemmed |
Um estudo sobre a tradução portuguesa da obra “As Rãs” de Mo Yan sob a perspetiva da ecocrítica |
title_sort |
Um estudo sobre a tradução portuguesa da obra “As Rãs” de Mo Yan sob a perspetiva da ecocrítica |
author |
Hu, Zhihua |
author_facet |
Hu, Zhihua Roberto, Maria Teresa |
author_role |
author |
author2 |
Roberto, Maria Teresa |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hu, Zhihua Roberto, Maria Teresa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ecocrítica Ecofeminismo Mo Yan As Rãs Tradução literária Amilton Reis |
topic |
Ecocrítica Ecofeminismo Mo Yan As Rãs Tradução literária Amilton Reis |
description |
A novela “As Rãs” de Mo Yan, escritor chinês laureado com o Prémio Nobel, tem atraído uma atenção generalizada desde a sua publicação, visto ser uma novela cujo tema é muito controverso, que tem como base um período histórico muito especial da China, “o Planeamento Familiar”, e através da qual, o autor procura demonstrar-nos as suas reflexões sobre a vida e o futuro da humanidade. A Ecocrítica consiste numa escola de crítica literária desenvolvida nos anos 90 no ocidente. Sendo um método que liga a teoria da ecocrítica às obras literárias, concentra-se, principalmente, na relação entre a ecologia, a humanidade e a literatura. Pela crítica ecológica, podem-se explorar as ricas conotações ecológicas nas obras, despertando a consciência ecológica do público e ajudando o público a restabelecer a sua ligação com a natureza. Além de criticar as consequências resultantes da prática do plano familiar, a obra está ainda repleta de narrativas sobre a relação entre ambos os sexos, pelas quais também se observam os comentários críticos a este aspeto. Para tornar o nosso estudo mais completo e o perspetivar de vários ângulos, ao mesmo tempo que o centramos no tema ecológico recorrendo às teorias relacionadas com a ecocrítica, pretendemos também, adotar as considerações críticas do ecofeminismo, aquando da análise tradutória das descrições das relações entre homens e mulheres. No decurso deste artigo serão analisados os fenómenos ecológicos na tradução portuguesa da novela, sob a perspetiva ecocrítica. Concretamente, analisaremos quais as estratégias tradutórias usadas pelo tradutor brasileiro Amilton Reis aquando da tradução destes fenómenos ecológicos, de modo a fornecer sugestões para trabalhos futuros sobre a tradução literária sob esta perspetiva. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-06-28T00:00:00Z 2020-06-28 2023-06-29T09:07:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10773/38292 |
url |
http://hdl.handle.net/10773/38292 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1645-927X 10.34624/fb.v0i16.25141 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UA Editora |
publisher.none.fl_str_mv |
UA Editora |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137739689426944 |