Pessoa com doença oncológica e dor crónica :

• Autor(a) principal: Nunes, Nuno Miguel Martins
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/44418
• topic: Enfermagem oncológica; Dor crónica; Medição da dor; Cuidados de enfermagem

A dor crónica, nomeadamente na área oncológica, tem vindo a aumentar, à medida que a esperança de vida aumenta. O aumento do tempo de sobrevivência dos doentes oncológicos tem permitido perceber os efeitos a longo prazo, quer da doença, quer dos tratamentos, sendo a dor um exemplo. Este projeto teve por base a necessidade de implementação de uma consulta de enfermagem para a avaliação e gestão da dor crónica. Perante esta necessidade, foi necessário desenvolver competências na avaliação e gestão da dor. Surgiu assim, uma questão para dar resposta a esta necessidade “Quais as intervenções de enfermagem na avaliação e gestão da dor crónica na pessoa com doença oncológica?” De forma a desenvolver competências de enfermeiro especialista que permitam implementar a referida consulta, realizou-se um estágio em três locais: duas Unidades da Dor de dois hospitais públicos e um serviço de internamento de doentes oncológicos de um hospital privado. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando uma revisão scoping, observação da prática, se colaborou nos cuidados, se fez formação aos colegas, reflexão sobre a prática, construção de documentos de apoio à prática. O projeto foi ancorado na teoria do conforto de Kolcaba. Ao longo dos estágios foram desenvolvidos instrumentos para serem utilizados na consulta a implementar, nomeadamente documentos como um guião de avaliação de enfermagem na dor crónica, um manual sobre os fármacos mais utilizados na gestão da dor, identificação das escalas de dor a utilizar e algumas das intervenções não farmacológicas utilizadas na gestão da dor. Foi efetuado o planeamento da consulta e posteriormente a terminar o estágio, foi possível implementá-la, perspetivando-se o apoio ao doente internado com necessidade de gestão da dor crónica.