Bruno Taut e Kengo Kuma: a recuperação das idiossincrasias nipónicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Graça, Filipa Gonçalves Vidal Cardiga da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/15207
Resumo: O carácter da arquitetura japonesa e dos seus arquitetos tem sido objeto de estudo ao longo dos anos, desde os arquitetos ocidentais que viajavam para o Japão no inicio do sec. XX até à contemporaneidade. A chegada de novos materiais e técnicas à realidade nipónica e a influência Ocidental encaminharam a arquitetura japonesa no sentido da sua globalização. De modo consequente, admitimos que a dicotomia atual entre a multinacionalização e a recuperação da tradição são um tema de debate corrente entre os arquitetos japoneses, que posteriormente se dissemina ao plano Ocidental. Considerando esta questão, reunem-se as ideologias do arquiteto Bruno Taut e Kengo Kuma que apesar de partirem de universos culturais diferentes se consciencializam da necessidade de recuperar a índole arquitetónica neste país, que segundo ambos toma regularmente proporções ambíguas. Para tal, são analisados ambos os percursos arquitetónicos e os seus trabalhos. O arquiteto alemão Bruno Taut que desperta no país do sol nascente a ideia de reaver a tradição aliada ao modernismo, através das suas obras escritas e do redescobrimento da Vila Katsura. O arquiteto japonês Kengo Kuma que, atualmente põe em prática no seu trabalho este pensamento, através da utilização de novos materiais naturais e da composição arquitetónica. A posição tomada cria a necessidade de reconsiderar o sentido tomado pela nova geração nipónica, na medida em que o ponto de conversão assentará na base de um pensamento pró-ativo gerado pelos arquitetos da nova era.
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