The relationship between subordinated debt, contingent capital and risk-taking behaviour : evidence from U.S. commercial banks

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Franco, José Maria de Siqueira de Almeida Soares
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/27618
Resumo: A recente crise financeira e suas consequentes distorções levantaram muitas questões relativas à segurança do sistema financeiro. Uma das causas foi o excessivo comportamento de risco que os bancos comerciais têm vindo a tomar desde os anos 80, que explodiu a partir de 2000. Propostas regulatórias, incluindo dívida subordinada, têm vindo aumentando desde o último quarto do século 20, pois proporcionam uma disciplina mais direta do mercado. O capital contingente tornou-se o foco após a introdução dos rácios mínios de capital, especialmente com o Acordo de Basileia III. Esta tese propõe examinar se dívida subordinada e capital contingente, são capazes de conter o comportamento de risco de bancos não too-big-to-fail e toobig- to-fail. Testarei a hipótese de que a dívida subordinada tem um impacto negativo no comportamento de risco dos bancos não too-big-to-fail e nenhum impacto nos bancos too-big-to-fail. Testarei também a hipótese do capital contingente ter um impacto negativo nos bancos não too-big-to-fail e too-big-to-fail. A estimação do impacto da dívida subordinada e do capital contingente no comportamento de risco será feita usando uma amostra de bancos comerciais dos Estados Unidos de 1996 a 2013. Incluirei também outras características observadas como controlos. Usarei ainda a técnica de instrumentos variáveis. Os resultados sugerem que a dívida subordinada tem um impacto negativo no comportamento de risco de bancos não too-big-to-fail. O impacto também é negativo para too-big-to-fail. Nenhuma evidência estatística foi encontrada sobre o impacto do capital contingente em bancos não too-big-to-fail e too-big-to-fail. No entanto, os resultados devem ser vistos com cuidado, pois podem estar enviesados devido à correlação dos instrumentos com a variável explicada. Esses resultados foram corroborados por um teste à robustez.
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