Profilaxia da transmissão do VIH na gravidez e período pós-parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, João Pedro Rodrigues
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/19421
Resumo: A problemática da infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) continua a ser relevante no tempo presente. Apesar dos esforços desenvolvidos ao nível da prevenção da doença com medidas como os programas de trocas de agulhas e seringas e os métodos contracetivos, a investigação desenvolvida na área da profilaxia da transmissão da infeção para os filhos durante a gravidez é ainda limitada. Os esforços realizados ao longo dos anos, no desenvolvimento da terapêutica antirretroviral (TAR) têm permitido uma melhor qualidade de vida das pessoas portadoras desta infeção. No entanto, devido às especificidades do período da gestação, considera-se importante que as mulheres grávidas tenham um acompanhamento especializado e diferenciado. Assim sendo, é crucial o seguimento da carga viral das mulheres grávidas, de forma a monitorizar a efetividade da sua terapêutica e a minimizar a transmissão para os filhos durante a gestação. Atualmente, uma boa gestão da terapêutica, durante a gravidez e no período pós-parto faz com que a transmissão para os filhos seja praticamente ínfima. O período pós-parto constitui também um momento em que a infeção por VIH pode ser transmitida para os filhos e, por isso, o acompanhamento médico e os cuidados com a terapêutica não devem ser descurados. Esta realidade nem sempre é possível devido a fatores como a região geográfica em que vivem as famílias ou o estigma social. A monitorização dos recém-nascidos e das crianças ao longo dos primeiros anos de vida é de supra importância, permitindo confirmar a sua serologia para o VIH. Quando a infeção não consegue ser evitada, é conveniente que a terapêutica instituída nas crianças seja prescrita por especialistas com experiência na área. A monitorização das crianças deve ser ajustada à sua idade, uma vez que alguns dos seus valores analíticos diferem dos valores de referência para adultos.
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