Vulnerabilidade de género e outras dimensões de influência na adaptação ao VIH/SIDA e à gravidez e maternidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.462 |
Resumo: | Os modelos contextuais e desenvolvimentistas (Belsky, 1984, 1999; Belsky & Jafee, 2006; Bronfenbrenner, 1979; Bronfenbrenner & Morris, 1998) defendem a compreensão do desenvolvimento e comportamentos individuais através de uma leitura ecológica em que o indivíduo é capaz de influenciar e ser influenciado por outros sistemas. Estas abordagens permitem uma compreensão da adaptação à gravidez e ao nascimento de um filho e, em igual medida, facilitam a conceptualização da co-ocorrência e interacção dos contextos de vulnerabilidade de género associados à Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Este estudo tem o objectivo de avaliar os contextos de influência (socio-demográficos; associados com a infecção pelo VIH; e associados com a gravidez/maternidade) na adaptação das mulheres infectadas pelo VIH à gravidez e ao nascimento de um filho. A amostra é constituída por 31 grávidas infectadas pelo VIH. A recolha de dados envolveu a realização de uma entrevista clínica, preenchimento de grelhas médicas e sociais; e instrumentos de auto-resposta para avaliação da adaptação: Perceived Stress Scale (PSS – Cohen et al., 1983); Brief Symptom Inventory (BSI – Derogatis, 1983) e Emotional Reactivity Scale (EAS – Carlsson et al., 1989). Os resultados do presente estudo mostram que o estado civil, a etnia, a categoria de transmissão e o planeamento da gravidez constituem contextos de influência importantes na adaptação das mulheres grávidas. Em particular, apresentam pior adaptação as mulheres solteiras, de raça negra, infectadas por via sexual e cuja gravidez não foi planeada. De forma mais específica, os resultados encontrados apontam para a necessidade de ter em conta estes contextos no delinear de programas de intervenção psicológica no contexto da gravidez e infecção pelo VIH/SIDA e, em particular ter em atenção as especificidades culturais e vulnerabilidades diferenciais ao risco de infecção pelo VIH (biológica; psicossocial; comportamental; e relacional). |
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Vulnerabilidade de género e outras dimensões de influência na adaptação ao VIH/SIDA e à gravidez e maternidadeGravidez; VIH/SIDA; contextos de influência; adaptação; géneroOs modelos contextuais e desenvolvimentistas (Belsky, 1984, 1999; Belsky & Jafee, 2006; Bronfenbrenner, 1979; Bronfenbrenner & Morris, 1998) defendem a compreensão do desenvolvimento e comportamentos individuais através de uma leitura ecológica em que o indivíduo é capaz de influenciar e ser influenciado por outros sistemas. Estas abordagens permitem uma compreensão da adaptação à gravidez e ao nascimento de um filho e, em igual medida, facilitam a conceptualização da co-ocorrência e interacção dos contextos de vulnerabilidade de género associados à Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Este estudo tem o objectivo de avaliar os contextos de influência (socio-demográficos; associados com a infecção pelo VIH; e associados com a gravidez/maternidade) na adaptação das mulheres infectadas pelo VIH à gravidez e ao nascimento de um filho. A amostra é constituída por 31 grávidas infectadas pelo VIH. A recolha de dados envolveu a realização de uma entrevista clínica, preenchimento de grelhas médicas e sociais; e instrumentos de auto-resposta para avaliação da adaptação: Perceived Stress Scale (PSS – Cohen et al., 1983); Brief Symptom Inventory (BSI – Derogatis, 1983) e Emotional Reactivity Scale (EAS – Carlsson et al., 1989). Os resultados do presente estudo mostram que o estado civil, a etnia, a categoria de transmissão e o planeamento da gravidez constituem contextos de influência importantes na adaptação das mulheres grávidas. Em particular, apresentam pior adaptação as mulheres solteiras, de raça negra, infectadas por via sexual e cuja gravidez não foi planeada. De forma mais específica, os resultados encontrados apontam para a necessidade de ter em conta estes contextos no delinear de programas de intervenção psicológica no contexto da gravidez e infecção pelo VIH/SIDA e, em particular ter em atenção as especificidades culturais e vulnerabilidades diferenciais ao risco de infecção pelo VIH (biológica; psicossocial; comportamental; e relacional).ISPA - Instituto Universitário2012-12-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.462https://doi.org/10.14417/ap.462Análise Psicológica; Vol 25, No 3 (2007); 503-515Análise Psicológica; Vol 25, No 3 (2007); 503-5151646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/462http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/462/pdfPereira, MarcoCanavarro, Maria Cristinainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:21:18Zoai:ojs.localhost:article/462Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:33.414031Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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