Le Corbusier e as casas dos monges brancos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/12125 |
Resumo: | Le Corbusier sugere, em quatro escritos distintos, a influência de um mosteiro na concepção do seu projecto de habitação colectiva Immeuble-villas, de 1922. Refere-se a uma cartuxa em Galluzzo, nos arredores da cidade de Florença, chamada Cartuxa do Vale de Ema: um mosteiro que havia sido fundado em 1342 por Niccolò Acciaioli e que Le Corbusier visita durante as suas viagens iniciáticas pelo mundo da arquitectura e das artes decorativas – em 1907 e 1911. Vários são os autores que referem esta analogia, repetindo as palavras do arquitecto. No entanto, os documentos constantes nos Arquivos da Fundação Le Corbusier permitem verificar que o conhecimento de Le Corbusier sobre a Ordem Cartusiana não se baseia apenas na experiência de um mosteiro em particular. Se, ao deslocar-se em busca a tumba do cardeal Angelo Acciaiuoli, o jovem Charles-Edouard Jeanneret se depara com a Cartuxa de Florença, ao enamorar-se por este mosteiro, descobriu a tipologia da Ordem dos Cartuxos. Neste artigo propõe-se então precisamente uma expedição pelas «cartuxas de Le Corbusier», ou seja, uma incursão pelo étimo da habitação colectiva moderna. |
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