Efeito da inclusão de treinamento específico na flexibilidade de flexão do quadril e no salto vertical, em jovens atletas de voleibol feminino
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/6479 |
Resumo: | Introdução: A manutenção da flexibilidade em níveis ideais pode promover a melhor eficiência de movimento, auxiliar na postura do indivíduo e prevenir algumas patologias músculo esqueléticas. Objetivo: Investigar o efeito de diferentes protocolos de treinamento (com e sem treinamento de flexibilidade) na flexão do quadril e seu reflexo sobre o salto vertical. Materiais e Métodos: O estudo contou com 44 atletas de voleibol do sexo feminino, com idades entre 11 e 17 anos, distribuídas em quatro grupos: A “Infantil” (n=11); B “Infantil” (n=12); C “Infanto-juvenil” (n=11) e D “Infanto-juvenil” (n=10). Foi avaliada a massa corporal, a estatura e, posteriormente, calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). Em seguida, calculou-se o percentual de gordura. A flexibilidade foi avaliada por meio do Banco de Wells, (Sanny, American Medical do Brasil Ltda). O salto vertical “contra movimento” foi mensurado por meio de uma plataforma de pressão (System Jump Test, Hidrofit Ltda) e analisado com o software Jump teste 2.0. Foram adotados dois protocolos de treinamento para posterior comparação, um com tratamento de flexibilidade e o outro sem tratamento de flexibilidade visando o trabalho com a modalidade voleibol. Foi utilizado o teste de Wilcoxon para comparar os valores do pré com os do pós-teste e o teste Kruskal-Wallis para verificar a variância entre os grupos, com nível de significância de 5%. Resultados: Após intervenção, aplicação dos treinos com e sem tratamento de flexibilidade, houve melhora no salto vertical (cm) nos: Grupo A (pré: 24,0+1,4cm; 2º pós: 24,8±1,5cm); Grupo C (pré: 25,5+1,6cm; 2º pós: 27,2±1,5cm); Grupo B (pré: 19,4+1,7cm; 2º pós: 21,5±1,5cm); e melhora na flexibilidade de flexão do quadril (cm) nos Grupo A (pré:26,6±6,3 cm; 2º pós: 29,1±5,3cm); Grupo C (pré: 29,5±4,7cm; 2º pós: 31,0±4,3cm); Grupo B (pré: 25,4±6,1 cm; 2º pós: 26,6±5,8cm); Grupo D (pré: 24,6±4,3cm; 2º pós: 25,1±4,1cm). Conclusão: Apesar deste estudo que propor uma relação entre o treinamento de flexibilidade e o salto vertical, apenas o grupo C (15-17 anos) apresentou melhoria significativa entre o pré-teste e 1º pós-teste (com tratamento) e o grupo A (11-14 anos) entre o 1º e 2º pós-teste (sem tratamento) e o desempenho em salto vertical, entre o pré-teste e 1º pós-teste, apenas o grupo A (11-14 anos) apresentou melhoria significativa (com tratamento). Já entre o 1º e 2º pós-teste, apenas o grupo D (15-17 anos) não apresentou melhoria significativa nesta capacidade após tratamento, que foi medida por meio de um tratamento intercalado entre os grupos participantes, conseguimos detectar algumas limitações que devem estar presentes aquando da leitura dos resultados apresentados. |
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Efeito da inclusão de treinamento específico na flexibilidade de flexão do quadril e no salto vertical, em jovens atletas de voleibol femininoVoleibolFlexibilidadeSalto verticalIntrodução: A manutenção da flexibilidade em níveis ideais pode promover a melhor eficiência de movimento, auxiliar na postura do indivíduo e prevenir algumas patologias músculo esqueléticas. Objetivo: Investigar o efeito de diferentes protocolos de treinamento (com e sem treinamento de flexibilidade) na flexão do quadril e seu reflexo sobre o salto vertical. Materiais e Métodos: O estudo contou com 44 atletas de voleibol do sexo feminino, com idades entre 11 e 17 anos, distribuídas em quatro grupos: A “Infantil” (n=11); B “Infantil” (n=12); C “Infanto-juvenil” (n=11) e D “Infanto-juvenil” (n=10). Foi avaliada a massa corporal, a estatura e, posteriormente, calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). Em seguida, calculou-se o percentual de gordura. A flexibilidade foi avaliada por meio do Banco de Wells, (Sanny, American Medical do Brasil Ltda). O salto vertical “contra movimento” foi mensurado por meio de uma plataforma de pressão (System Jump Test, Hidrofit Ltda) e analisado com o software Jump teste 2.0. Foram adotados dois protocolos de treinamento para posterior comparação, um com tratamento de flexibilidade e o outro sem tratamento de flexibilidade visando o trabalho com a modalidade voleibol. Foi utilizado o teste de Wilcoxon para comparar os valores do pré com os do pós-teste e o teste Kruskal-Wallis para verificar a variância entre os grupos, com nível de significância de 5%. Resultados: Após intervenção, aplicação dos treinos com e sem tratamento de flexibilidade, houve melhora no salto vertical (cm) nos: Grupo A (pré: 24,0+1,4cm; 2º pós: 24,8±1,5cm); Grupo C (pré: 25,5+1,6cm; 2º pós: 27,2±1,5cm); Grupo B (pré: 19,4+1,7cm; 2º pós: 21,5±1,5cm); e melhora na flexibilidade de flexão do quadril (cm) nos Grupo A (pré:26,6±6,3 cm; 2º pós: 29,1±5,3cm); Grupo C (pré: 29,5±4,7cm; 2º pós: 31,0±4,3cm); Grupo B (pré: 25,4±6,1 cm; 2º pós: 26,6±5,8cm); Grupo D (pré: 24,6±4,3cm; 2º pós: 25,1±4,1cm). Conclusão: Apesar deste estudo que propor uma relação entre o treinamento de flexibilidade e o salto vertical, apenas o grupo C (15-17 anos) apresentou melhoria significativa entre o pré-teste e 1º pós-teste (com tratamento) e o grupo A (11-14 anos) entre o 1º e 2º pós-teste (sem tratamento) e o desempenho em salto vertical, entre o pré-teste e 1º pós-teste, apenas o grupo A (11-14 anos) apresentou melhoria significativa (com tratamento). Já entre o 1º e 2º pós-teste, apenas o grupo D (15-17 anos) não apresentou melhoria significativa nesta capacidade após tratamento, que foi medida por meio de um tratamento intercalado entre os grupos participantes, conseguimos detectar algumas limitações que devem estar presentes aquando da leitura dos resultados apresentados.Introduction: The maintenance of flexibility at optimal levels can promote better movement efficiency, help posture and prevent some musculoskeletal disorders. Objective: To investigate the effect of different training protocols (with and without flexibility training) in flexion and hip extension and its effects on vertical jump. Methods: The study included 44 volleyball female athletes, aged 11 to 17 years, divided into four groups: The A "Children" (n=11); B "Children" (n=12); C "Youth" (n=11) and D "Youth" (n=10). Body mass and stature were evaluated, and subsequently the Body Mass Index (BMI) was calculated. Then the percentage of fat was calculated. Flexibility was assessed using Seat de Wells, (Sanny, American Medical do Brasil Ltda). The counter-movement vertical jump was measured using a pressure platform (System Jump Test, Hidrofit Ltda) and analyzed with the software Jump teste 2.0. Two training protocols were adopted, with and without flexibility training, aimed at the study with the volleyball. Wilcoxon test was used in order to compare results between pré and pos test and Kruskal-Wallis test to observe diferences between groups, with significance level of 5%. Results: After intervention, application of training with and without treatment flexibility, there was improvement in the vertical jump (cm) in Group A (pre: 24.0 + 1.4cm; 2nd post: 24.8 ± 1.5 cm); Group C (pre: 25.5 + 1.6cm; 2nd post: 27.2 ± 1.5 cm); Group B (pre: 19.4 + 1,7cm; 2nd post: 21.5 ± 1.5 cm); and improves the flexibility of the hips (cm) in Group A (pre: 26.6 ± 6.3 cm; 2nd post: 29.1 ± 5,3cm); Group C (pre: 29.5 ± 4,7cm); 2nd post: 31.0 ± 4.3 cm); Group B (pre: 25.4 ± 6.1 cm; 2nd post: 26.6 ± 5.8 cm); Group D (pre: 24.6 ± 4.3 cm; 2nd post: 25.1 ± 4.1cm). Conclusion: Although this study proposes a relationship between flexibility training and vertical jump, only the C group (15-17 years) showed significant improvement between the pre -test and post-test 1 (with treatment) and group A (11-14 years) between the 1st and 2nd post-test (untreated) and performance in vertical jump between the pretest and posttest 1, only the group a (11-14 years) showed significant improvement (with treatment). Among the 1st and 2nd post-test, only the D group (15-17 years) showed no significant improvement in this capacity after treatment, which was measured by means of an interposed treatment groups among participants, we detect some limitations that must be present at the reading of the results presented.2016-09-23T15:25:11Z2016-09-23T00:00:00Z2016-09-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/6479porZanolo, José Carlosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:47:13Zoai:repositorio.utad.pt:10348/6479Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:04:23.369278Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: A manutenção da flexibilidade em níveis ideais pode promover a melhor eficiência de movimento, auxiliar na postura do indivíduo e prevenir algumas patologias músculo esqueléticas. Objetivo: Investigar o efeito de diferentes protocolos de treinamento (com e sem treinamento de flexibilidade) na flexão do quadril e seu reflexo sobre o salto vertical. Materiais e Métodos: O estudo contou com 44 atletas de voleibol do sexo feminino, com idades entre 11 e 17 anos, distribuídas em quatro grupos: A “Infantil” (n=11); B “Infantil” (n=12); C “Infanto-juvenil” (n=11) e D “Infanto-juvenil” (n=10). Foi avaliada a massa corporal, a estatura e, posteriormente, calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). Em seguida, calculou-se o percentual de gordura. A flexibilidade foi avaliada por meio do Banco de Wells, (Sanny, American Medical do Brasil Ltda). O salto vertical “contra movimento” foi mensurado por meio de uma plataforma de pressão (System Jump Test, Hidrofit Ltda) e analisado com o software Jump teste 2.0. Foram adotados dois protocolos de treinamento para posterior comparação, um com tratamento de flexibilidade e o outro sem tratamento de flexibilidade visando o trabalho com a modalidade voleibol. Foi utilizado o teste de Wilcoxon para comparar os valores do pré com os do pós-teste e o teste Kruskal-Wallis para verificar a variância entre os grupos, com nível de significância de 5%. Resultados: Após intervenção, aplicação dos treinos com e sem tratamento de flexibilidade, houve melhora no salto vertical (cm) nos: Grupo A (pré: 24,0+1,4cm; 2º pós: 24,8±1,5cm); Grupo C (pré: 25,5+1,6cm; 2º pós: 27,2±1,5cm); Grupo B (pré: 19,4+1,7cm; 2º pós: 21,5±1,5cm); e melhora na flexibilidade de flexão do quadril (cm) nos Grupo A (pré:26,6±6,3 cm; 2º pós: 29,1±5,3cm); Grupo C (pré: 29,5±4,7cm; 2º pós: 31,0±4,3cm); Grupo B (pré: 25,4±6,1 cm; 2º pós: 26,6±5,8cm); Grupo D (pré: 24,6±4,3cm; 2º pós: 25,1±4,1cm). Conclusão: Apesar deste estudo que propor uma relação entre o treinamento de flexibilidade e o salto vertical, apenas o grupo C (15-17 anos) apresentou melhoria significativa entre o pré-teste e 1º pós-teste (com tratamento) e o grupo A (11-14 anos) entre o 1º e 2º pós-teste (sem tratamento) e o desempenho em salto vertical, entre o pré-teste e 1º pós-teste, apenas o grupo A (11-14 anos) apresentou melhoria significativa (com tratamento). Já entre o 1º e 2º pós-teste, apenas o grupo D (15-17 anos) não apresentou melhoria significativa nesta capacidade após tratamento, que foi medida por meio de um tratamento intercalado entre os grupos participantes, conseguimos detectar algumas limitações que devem estar presentes aquando da leitura dos resultados apresentados. |
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