Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o salto vertical em atletas de elite de voleibol: Revisão narrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Gabriela Pimentel de Souza
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Luciana De Michelis Mendonça
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AELHJX
Resumo: Introdução: O voleibol se popularizou, e o número de lesões ocasionadas pela prática desse esporte também cresceu e se tornou uma preocupação da área de saúde. A maioria das lesões no voleibol estão relacionadas com o movimento de salto-aterrissagem. A grande quantidade de salto vertical, o alto volume de jogo e os treinos incessantes podem ser fatores predisponentes a lesões agudas ou por overuse no voleibol. Objetivo: Identificar as lesões e disfunções mais frequentes associadas ao salto vertical no voleibol a fim de favorecer estratégias de prevenção para minimizar o risco de lesões. Métodos: A busca bibliográfica foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed e SCOPUS que buscou artigos relacionados com voleibol, lesões frequentes durante o salto-aterrissagem. Resultados: Foram incluídos 7 artigos que envolveram um total de 279 indivíduos. Dos 7 artigos, 4 abordavam sobre a tendinopatia patelar (TP), 2 sobre lesões no ligamento cruzado anterior (LCA) e 1 sobre entorse de tornozelo. Discussão: Os 4 artigos que abordaram a TP pontuaram que a diminuição da absorção da energia mecânica na fase excêntrica do salto pelo tendão patelar, a habilidade para saltar alto somado aos incessantes treinos, e a redução na extensibilidade do quadríceps são possíveis causas dessa lesão em atletas de voleibol. Os 2 artigos sobre lesão no LCA apontam para a diversidade de técnicas de salto-aterrissagem e que algumas delas favorecem maior impacto no LCA como as técnicas hop-jump e a step-back em comparação com as técnicas set-close-jump e a stick. Já o artigo que falou sobre entorse de tornozelo, demosntrou que a grande força de flexores plantares e a redução de ADM de DF durante a aterrissagem do salto vertical aumentam os riscos de entorse de tornozelo. Conclusão: Jogadores de voleibol com uma habilidade natural para saltar, devem ser acompanhados por apresentarem maiores chances de lesões como TP e entorse de tornozelo. Técnicas que diminuam impacto sobre articulações dos membros inferiores devem ser repassadas para os atletas como as técnicas set-close-jump e a stick. São necessários mais estudos que preconizem uma quantidade segura de execução de saltos verticais durante os treinos e partidas.
id UFMG_1a1c226a303faed00f73f4921a45a4a8
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AELHJX
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling 2019-08-10T08:53:08Z2019-08-10T08:53:08Z2016-05-21http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AELHJXIntrodução: O voleibol se popularizou, e o número de lesões ocasionadas pela prática desse esporte também cresceu e se tornou uma preocupação da área de saúde. A maioria das lesões no voleibol estão relacionadas com o movimento de salto-aterrissagem. A grande quantidade de salto vertical, o alto volume de jogo e os treinos incessantes podem ser fatores predisponentes a lesões agudas ou por overuse no voleibol. Objetivo: Identificar as lesões e disfunções mais frequentes associadas ao salto vertical no voleibol a fim de favorecer estratégias de prevenção para minimizar o risco de lesões. Métodos: A busca bibliográfica foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed e SCOPUS que buscou artigos relacionados com voleibol, lesões frequentes durante o salto-aterrissagem. Resultados: Foram incluídos 7 artigos que envolveram um total de 279 indivíduos. Dos 7 artigos, 4 abordavam sobre a tendinopatia patelar (TP), 2 sobre lesões no ligamento cruzado anterior (LCA) e 1 sobre entorse de tornozelo. Discussão: Os 4 artigos que abordaram a TP pontuaram que a diminuição da absorção da energia mecânica na fase excêntrica do salto pelo tendão patelar, a habilidade para saltar alto somado aos incessantes treinos, e a redução na extensibilidade do quadríceps são possíveis causas dessa lesão em atletas de voleibol. Os 2 artigos sobre lesão no LCA apontam para a diversidade de técnicas de salto-aterrissagem e que algumas delas favorecem maior impacto no LCA como as técnicas hop-jump e a step-back em comparação com as técnicas set-close-jump e a stick. Já o artigo que falou sobre entorse de tornozelo, demosntrou que a grande força de flexores plantares e a redução de ADM de DF durante a aterrissagem do salto vertical aumentam os riscos de entorse de tornozelo. Conclusão: Jogadores de voleibol com uma habilidade natural para saltar, devem ser acompanhados por apresentarem maiores chances de lesões como TP e entorse de tornozelo. Técnicas que diminuam impacto sobre articulações dos membros inferiores devem ser repassadas para os atletas como as técnicas set-close-jump e a stick. São necessários mais estudos que preconizem uma quantidade segura de execução de saltos verticais durante os treinos e partidas.Introduction: Volleyball became popular, and the number of injuries caused by the practice of this sport also has grown to become a concern for health. Most lesions in volleyball are related to the jump-landing motion. The large amount of vertical jump, the high volume of game and ceaseless training can be predisposing factors to acute injury or overuse in volleyball. Objective: To identify the most frequent injuries and disorders associated with the vertical jump in volleyball in order to promote prevention strategies to minimize the risk of injury. Methods: A literature search was conducted in the following databases: PubMed and Scopus who sought articles related to volleyball, frequent injuries during the jump-landing. Results: We included seven articles involving a total of 279 individuals. Of 7 articles, 4 addressed on patellar tendinopathy (TP), 2 on lesions in the anterior cruciate ligament (ACL) and 1 on ankle sprain. Discussion: 4 articles that addressed the TP scored the decrease of mechanical energy absorption in the eccentric phase of the jump by the patellar tendon, the ability to jump high added to the unceasing practice, and the reduction in quadriceps extensibility are possible causes of injury volleyball athletes. The two articles injury ACL link for diversity jump-landing techniques, and that some favor greater impact on the ACL as the hop-jump techniques and the step-back compared with the set-close-jump techniques and stick . But the article that talked about ankle sprains, demosntrou that the great strength of plantar flexors and the reduction of DF ADM during the vertical jump landing increase the risk of ankle sprain. Conclusion: Volleyball players with a natural ability to jump, must be accompanied by have higher chances of injury as TP and ankle sprain. Techniques that reduce impact on the joints of the legs are passed on to athletes as the set-close-jump techniques and stick. Further studies are needed to stipulate a safe amount of running vertical jumps during training and matches.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGAtletas Ferimentos e lesõesSaltos VerticaisVoleibolSalto-aterrissagemAtletas de eliteVoleibolLesõesSalto verticalLesões musculoesqueléticas relacionadas com o salto vertical em atletas de elite de voleibol: Revisão narrativainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisAna Gabriela Pimentel de SouzaLuciana De Michelis Mendonçainfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtcc_normalizado_pdf.pdfapplication/pdf367690https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AELHJX/1/tcc_normalizado_pdf.pdfda345ca87503808b8e8cb8f4f069ee27MD51TEXTtcc_normalizado_pdf.pdf.txttcc_normalizado_pdf.pdf.txtExtracted texttext/plain39937https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AELHJX/2/tcc_normalizado_pdf.pdf.txt10bbb2b53ea1865a4d8c58bf012428f4MD521843/BUBD-AELHJX2019-11-14 04:13:16.299oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AELHJXRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:13:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o salto vertical em atletas de elite de voleibol: Revisão narrativa
title Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o salto vertical em atletas de elite de voleibol: Revisão narrativa
spellingShingle Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o salto vertical em atletas de elite de voleibol: Revisão narrativa
Ana Gabriela Pimentel de Souza
Salto-aterrissagem
Atletas de elite
Voleibol
Lesões
Salto vertical
Atletas Ferimentos e lesões
Saltos Verticais
Voleibol
title_short Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o salto vertical em atletas de elite de voleibol: Revisão narrativa
title_full Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o salto vertical em atletas de elite de voleibol: Revisão narrativa
title_fullStr Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o salto vertical em atletas de elite de voleibol: Revisão narrativa
title_full_unstemmed Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o salto vertical em atletas de elite de voleibol: Revisão narrativa
title_sort Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o salto vertical em atletas de elite de voleibol: Revisão narrativa
author Ana Gabriela Pimentel de Souza
author_facet Ana Gabriela Pimentel de Souza
Luciana De Michelis Mendonça
author_role author
author2 Luciana De Michelis Mendonça
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ana Gabriela Pimentel de Souza
Luciana De Michelis Mendonça
dc.subject.por.fl_str_mv Salto-aterrissagem
Atletas de elite
Voleibol
Lesões
Salto vertical
topic Salto-aterrissagem
Atletas de elite
Voleibol
Lesões
Salto vertical
Atletas Ferimentos e lesões
Saltos Verticais
Voleibol
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Atletas Ferimentos e lesões
Saltos Verticais
Voleibol
description Introdução: O voleibol se popularizou, e o número de lesões ocasionadas pela prática desse esporte também cresceu e se tornou uma preocupação da área de saúde. A maioria das lesões no voleibol estão relacionadas com o movimento de salto-aterrissagem. A grande quantidade de salto vertical, o alto volume de jogo e os treinos incessantes podem ser fatores predisponentes a lesões agudas ou por overuse no voleibol. Objetivo: Identificar as lesões e disfunções mais frequentes associadas ao salto vertical no voleibol a fim de favorecer estratégias de prevenção para minimizar o risco de lesões. Métodos: A busca bibliográfica foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed e SCOPUS que buscou artigos relacionados com voleibol, lesões frequentes durante o salto-aterrissagem. Resultados: Foram incluídos 7 artigos que envolveram um total de 279 indivíduos. Dos 7 artigos, 4 abordavam sobre a tendinopatia patelar (TP), 2 sobre lesões no ligamento cruzado anterior (LCA) e 1 sobre entorse de tornozelo. Discussão: Os 4 artigos que abordaram a TP pontuaram que a diminuição da absorção da energia mecânica na fase excêntrica do salto pelo tendão patelar, a habilidade para saltar alto somado aos incessantes treinos, e a redução na extensibilidade do quadríceps são possíveis causas dessa lesão em atletas de voleibol. Os 2 artigos sobre lesão no LCA apontam para a diversidade de técnicas de salto-aterrissagem e que algumas delas favorecem maior impacto no LCA como as técnicas hop-jump e a step-back em comparação com as técnicas set-close-jump e a stick. Já o artigo que falou sobre entorse de tornozelo, demosntrou que a grande força de flexores plantares e a redução de ADM de DF durante a aterrissagem do salto vertical aumentam os riscos de entorse de tornozelo. Conclusão: Jogadores de voleibol com uma habilidade natural para saltar, devem ser acompanhados por apresentarem maiores chances de lesões como TP e entorse de tornozelo. Técnicas que diminuam impacto sobre articulações dos membros inferiores devem ser repassadas para os atletas como as técnicas set-close-jump e a stick. São necessários mais estudos que preconizem uma quantidade segura de execução de saltos verticais durante os treinos e partidas.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-05-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-10T08:53:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-10T08:53:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AELHJX
url http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AELHJX
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AELHJX/1/tcc_normalizado_pdf.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AELHJX/2/tcc_normalizado_pdf.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv da345ca87503808b8e8cb8f4f069ee27
10bbb2b53ea1865a4d8c58bf012428f4
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797970963821756416