Variação Linguística no Português de Angola
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/12251 |
Resumo: | O objetivo principal desta dissertação é refletir acerca da diversidade da cultura angolana, no que respeito à questão etnolinguística. O território angolano é diversificado, tendo várias línguas provenientes das etnias bantu e não bantu com predominância da primeira. Sendo essas línguas o meio de comunicação da grande maioria dos angolanos, apesar de o território possuir como língua oficial o português, adotado em 1975 após a independência do país como língua oficial, para servir como veículo de comunicação internacional, essas línguas, apesar de não possuírem qualquer estatuto internacional, têm influenciado em muito o português falado no território angolano. Ao longo do desenvolvimento do trabalho, discutem-se as razões que levam a que estas línguas influenciem o português e tal fenómeno se processa. Abordam-se, igualmente, as diferentes falas, ou seja, o léxico novo surgido desde a independência do país até ao momento presente, tornando a língua portuguesa de Angola diferente do Português Europeu. De entre as várias línguas existentes e faladas no território angolano, destacamos a língua quimbundo que mais influência tem no português, por ser a língua que mais contacto manteve com o português. A seguir ao quimbundo, surge a língua Umbundo que é a mais falada no território angolano e que, também, exerce uma certa influência no português falado em Angola. Abordamos, ainda, os motivos que levam os falantes de língua portuguesa a recorrerem ao uso da língua nacional para designar casos novos em português, assim como a transferência de certas regras das línguas bantu para o português, que de certa forma o diferencia da norma padrão. Por último, abordamos os desvios havidos na realização da concordância, quer verbal, quer nominal, especialmente no que concerne à realização do plural. |
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Variação Linguística no Português de AngolaA Influência das Línguas NacionaisTransferência e/Ou Interferência LinguísticaLínguas NacionaisPortuguês Falado Em AngolaDomínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasO objetivo principal desta dissertação é refletir acerca da diversidade da cultura angolana, no que respeito à questão etnolinguística. O território angolano é diversificado, tendo várias línguas provenientes das etnias bantu e não bantu com predominância da primeira. Sendo essas línguas o meio de comunicação da grande maioria dos angolanos, apesar de o território possuir como língua oficial o português, adotado em 1975 após a independência do país como língua oficial, para servir como veículo de comunicação internacional, essas línguas, apesar de não possuírem qualquer estatuto internacional, têm influenciado em muito o português falado no território angolano. Ao longo do desenvolvimento do trabalho, discutem-se as razões que levam a que estas línguas influenciem o português e tal fenómeno se processa. Abordam-se, igualmente, as diferentes falas, ou seja, o léxico novo surgido desde a independência do país até ao momento presente, tornando a língua portuguesa de Angola diferente do Português Europeu. De entre as várias línguas existentes e faladas no território angolano, destacamos a língua quimbundo que mais influência tem no português, por ser a língua que mais contacto manteve com o português. A seguir ao quimbundo, surge a língua Umbundo que é a mais falada no território angolano e que, também, exerce uma certa influência no português falado em Angola. Abordamos, ainda, os motivos que levam os falantes de língua portuguesa a recorrerem ao uso da língua nacional para designar casos novos em português, assim como a transferência de certas regras das línguas bantu para o português, que de certa forma o diferencia da norma padrão. Por último, abordamos os desvios havidos na realização da concordância, quer verbal, quer nominal, especialmente no que concerne à realização do plural.The main objective of this dissertation is to reflect on the diversity of Angolan culture, regarding the ethnolinguistic issue. The Angolan territory is diversified, with several languages coming from the Bantu and non-Bantu ethnic groups, with a predominance of the former. Since these languages are the means of communication for the vast majority of Angolans, despite the territory having Portuguese as its official language, adopted in 1975 after the country's independence as an official language, to serve as a vehicle of international communication, these languages, although not have any international status, have greatly influenced the Portuguese spoken in Angola. Throughout the development of the work, the reasons that lead these languages to influence Portuguese are discussed and this phenomenon takes place. Different speeches are also addressed, that is, the new lexicon that emerged from the country's independence to the present, making Angola's Portuguese language different from European Portuguese. Among the various existing and spoken languages in the Angolan territory, we highlight the Kimbundu language that has the most influence on Portuguese, as it is the language that has had the most contact with Portuguese. After Kimbundu, comes the Umbundo language, which is the most spoken in the Angolan territory and which also exerts a certain influence on the Portuguese spoken in Angola. We also discuss the reasons that lead Portuguese speakers to resort to the use of the national language to designate new cases in Portuguese, as well as the transfer of certain rules from the Bantu languages to Portuguese, which somehow differentiates it from the standard norm. Finally, we address the deviations in the realization of agreement, whether verbal or nominal, especially with regard to the realization of the plural.Osório, Paulo José Tente da Rocha SantosuBibliorumHudgem, Adriana Campos Bande2022-06-03T13:31:26Z2021-11-192021-10-082021-11-19T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/12251TID:202890783pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:55:21Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/12251Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:51:54.239919Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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