Tomada de decisão no parto por cesariana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/10321 |
Resumo: | Introdução: Atualmente, verifica-se um aumento das taxas de cesariana na maioria dos países desenvolvidos, com implicações no aumento da morbilidade materna e encargos financeiros em saúde. As distintas práticas do parto constituem nos dias atuais, um assunto complexo nos cuidados em obstetrícia. Em Portugal começam a surgir algumas preocupações, as estatísticas revelam a existência de um elevado número de cesarianas, o que faz com que as taxas tenham ultrapassado largamente os 15% preconizados pela OMS. Objetivo: Compreender a forma como se estabelece a decisão de parto por cesariana. Metodologia: Abordagem qualitativa com vista a uma análise aprofundada dos dados e à identificação das relações entre as variáveis. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas entre as 24 e as 72 horas pós parto, a cinco puérperas submetidas a cesariana electiva e de urgência no serviço de obstetrícia da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo - Hospital José Joaquim Fernandes em Beja. Os dados foram colhidos e analisados de acordo com a grounded theory. Foram critérios de exclusão a gravidez patológica, parto pré- termo, parto gemelar e morte fetal. Resultados:A decisão médica tem maior impacto e o obstetra apresenta-se como agente da tomada de decisão. As mulheres, apesar das experiências vividas e das expectativas criadas para o parto tendem a não expressar verbalmente o seu desejo pelo tipo de parto, parecendo não estar muito envolvidas nas tomadas de decisão reconhecendo credibilidade nas razões apresentadas pelo obstetra, e que levam à decisão tanto para a cesariana electiva como para a cesariana de urgência. Conclusão: As mulheres, quando das tomadas de decisão por parte do obstetra não identificam para si próprias riscos fisiológicos e psicológicos, centrando-se sobretudo nos benefícios imediatos e no bem-estar do bebé, não sendo envolvidas nas tomadas de decisão. |
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