Rios da Lusitânia Meridional como meios de difusão de importações cerâmicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/64940 |
Resumo: | Apresentam-se alguns exemplos de como os rios da Lusitânia Meridional constituíram meios de difusão de cerâmi-cas importadas. Os principais rios da Lusitânia Meridional têm centros urbanos na foz e nos fundos de estuário, que constituíam lugares de recepção e redistribuição de cerâmicas importadas, em estreita relação. Apresentam-se alguns exemplos: Anas (Guadiana), com a interacção de Baesuris (Castro Marim) e Myrtilis (Mértola); Callipus (Sado), com a interacção Caeto-briga / Tróia e Salacia (Alcácer do Sal); Tagus (Tejo), com a interacção Olisipo (Lisboa) e Scallabis (Santarém). Mesmo em outros rios de menor expressão essa difusão para o interior é notória, como nos casos dos rios Arade ou Mira. Estes grandes rios geraram verdadeiras economias de estuário, com múltiplos pontos de povoamento interactivos. A recepção e difusão das cerâmicas pode perceber-se pela presença das cerâmicas nos portos e nos aglomerados de interior, alcançáveis por rios nave-gáveis. Estes lugares foram, por seu turno, centros redistribuidores para mais vastos territórios interiores. |
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Rios da Lusitânia Meridional como meios de difusão de importações cerâmicasLos ríos de Lusitania Meridional como medios de difusión de las importaciones cerámicasThe Southern Lusitanian rivers as channels for the distribution of imported ceramicsRedistribuiçãoCerâmicas importadasÂnforasGuadiana-AradeSadoMiraTejoRedistribuciónTajoRedistributionImported ceramicsAmphorasTagusApresentam-se alguns exemplos de como os rios da Lusitânia Meridional constituíram meios de difusão de cerâmi-cas importadas. Os principais rios da Lusitânia Meridional têm centros urbanos na foz e nos fundos de estuário, que constituíam lugares de recepção e redistribuição de cerâmicas importadas, em estreita relação. Apresentam-se alguns exemplos: Anas (Guadiana), com a interacção de Baesuris (Castro Marim) e Myrtilis (Mértola); Callipus (Sado), com a interacção Caeto-briga / Tróia e Salacia (Alcácer do Sal); Tagus (Tejo), com a interacção Olisipo (Lisboa) e Scallabis (Santarém). Mesmo em outros rios de menor expressão essa difusão para o interior é notória, como nos casos dos rios Arade ou Mira. Estes grandes rios geraram verdadeiras economias de estuário, com múltiplos pontos de povoamento interactivos. A recepção e difusão das cerâmicas pode perceber-se pela presença das cerâmicas nos portos e nos aglomerados de interior, alcançáveis por rios nave-gáveis. Estes lugares foram, por seu turno, centros redistribuidores para mais vastos territórios interiores.Se presentan algunos ejemplos de cómo los ríos del sur de Lusitania fueron medios de difusión de la cerámica im-portada. Los principales ríos de Lusitania meridional cuentan con núcleos urbanos en sus desembocaduras y fondos de estua-rio, que fueron lugares de recepción y redistribución de cerámica importada, en estrecha relación. Se presentan algunos ejemplos: Anas (Guadiana), con la interacción de Baesuris (Castro Marim) y Myrtilis (Mértola); Callipus (Sado), con la in-teracción Caetobriga / Tróia y Salacia (Alcácer do Sal); Tagus (Tejo), con la interacción Olisipo (Lisboa) y Scallabis (Santarém). Incluso en otros ríos de menor expresión, esta difusión hacia el interior es notoria, como en los casos de los ríos Arade o Mira. Estos grandes ríos generaron verdaderas economías de estuario, con múltiples puntos de asentamiento interactivos. La recep-ción y difusión de la cerámica se manifiesta en la presencia de cerámica en los puertos y asentamientos del interior a los que llegaban los ríos navegables. Estos lugares eran, a su vez, centros de redistribución para territorios interiores más amplios.Some examples are presented of how the rivers of Southern Lusitania were means of distribution of imported cera-mics. The main rivers of Southern Lusitania have urban centres at their mouths and estuary bottoms, which were places of re-ception and redistribution of imported ceramics, in close relationship. Some examples are presented: Anas (Guadiana), with the interaction of Baesuris (Castro Marim) and Myrtilis (Mértola); Callipus (Sado), with the interaction Caetobriga/Tróia and Salacia (Alcácer do Sal); Tagus (Tejo), with the interaction Olisipo (Lisbon) and Scallabis (Santarém). Even in smaller rivers, this diffu-sion towards the interior is notorious, as in the cases of the Arade or Mira rivers. These large rivers generated estuary econo-mies, with multiple interactive settlement points. The reception and diffusion of ceramics can be seen in its presence in harbours and inland settlements reached by navigable rivers. These places were, in turn, redistribution centres for wider inland territories.Universidad de ZaragozaRepositório da Universidade de LisboaFabião, Carlos, 1959-Viegas, Catarina, 1967-Almeida, Rui Roberto dePinto, Inês Vaz2024-05-31T17:33:17Z20242024-01-01T00:00:00Zbook partinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/64940porFabião, C., Viegas, C., Almeida, R. R. d., & Pinto, I. V. (2024). Rios da Lusitânia Meridional como meios de difusão de importações cerâmicas. In J.C. Sáenz Preciado, M.ª C. Aguarod Otal, & C. Heras Martínez (Eds.), Los cursos fluviales en Hispania, vías de comercio cerámico. Actas del VI Congreso Internacional de la SECAH - EX OFFICINA HISPANA (Pátio de la Infanta - Zaragoza, del 30 de marzo al 2 de abril de2022) (pp. 165-192). Saragoça: Universidad de Zaragoza.978-84-10169-07-42255-5560info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T18:30:28Zoai:repositorio.ul.pt:10451/64940Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T18:30:28Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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