Haverá diferenças individuais na capacidade para detectar a mentira e a honestidade nos outros?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/2980 |
Resumo: | Este artigo investigou se diferenças individuais, como o género e a inteligência emocional, contribuem para a detecção da mentira e da honestidade. Adicionalmente, os indícios usados nos julgamentos de mentira foram analisados. Noventa estudantes universitários de ambos os sexos foram expostos a oito gravações em vídeo que exibiam pessoas adultas (quatro homens e quatro mulheres) a responder às mesmas questões numa entrevista (metade mentiu; a outra metade foi honesta). No geral, a percentagem de respostas correctas para a detecção da mentira foi aproximadamente o que seria de esperar em respostas ao acaso; para a detecção da honestidade a precisão foi inferior a valores ao acaso. Os participantes também responderam com maior frequência que os alvos foram “desonestos”, sugerindo um enviesamento nos seus julgamentos. Os acertos não se mostraram associados à maioria das dimensões de inteligência emocional. Em relação a diferenças de género, os participantes do sexo masculino foram significativamente mais precisos na detecção da mentira; enquanto as mulheres mais precisas na detecção da honestidade, independentemente do género do alvo. Várias possíveis explicações emergiram e foram discutidas com base na pesquisa e teoria nesta área. |
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Haverá diferenças individuais na capacidade para detectar a mentira e a honestidade nos outros?Detecção da MentiraDiferenças individuaisGéneroInteligência emocionalDetecting lyingIndividual differencesGenderEmotional intelligenceEste artigo investigou se diferenças individuais, como o género e a inteligência emocional, contribuem para a detecção da mentira e da honestidade. Adicionalmente, os indícios usados nos julgamentos de mentira foram analisados. Noventa estudantes universitários de ambos os sexos foram expostos a oito gravações em vídeo que exibiam pessoas adultas (quatro homens e quatro mulheres) a responder às mesmas questões numa entrevista (metade mentiu; a outra metade foi honesta). No geral, a percentagem de respostas correctas para a detecção da mentira foi aproximadamente o que seria de esperar em respostas ao acaso; para a detecção da honestidade a precisão foi inferior a valores ao acaso. Os participantes também responderam com maior frequência que os alvos foram “desonestos”, sugerindo um enviesamento nos seus julgamentos. Os acertos não se mostraram associados à maioria das dimensões de inteligência emocional. Em relação a diferenças de género, os participantes do sexo masculino foram significativamente mais precisos na detecção da mentira; enquanto as mulheres mais precisas na detecção da honestidade, independentemente do género do alvo. Várias possíveis explicações emergiram e foram discutidas com base na pesquisa e teoria nesta área.Associação Portuguesa de Psicologia2011-10-31T14:27:20Z2010-01-01T00:00:00Z20102019-05-16T09:17:57Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/2980por0874-204910.17575/rpsicol.v24i2.304Arriaga, P.Rodrigues, A.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:42:32Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2980Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:19:55.141810Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este artigo investigou se diferenças individuais, como o género e a inteligência emocional, contribuem para a detecção da mentira e da honestidade. Adicionalmente, os indícios usados nos julgamentos de mentira foram analisados. Noventa estudantes universitários de ambos os sexos foram expostos a oito gravações em vídeo que exibiam pessoas adultas (quatro homens e quatro mulheres) a responder às mesmas questões numa entrevista (metade mentiu; a outra metade foi honesta). No geral, a percentagem de respostas correctas para a detecção da mentira foi aproximadamente o que seria de esperar em respostas ao acaso; para a detecção da honestidade a precisão foi inferior a valores ao acaso. Os participantes também responderam com maior frequência que os alvos foram “desonestos”, sugerindo um enviesamento nos seus julgamentos. Os acertos não se mostraram associados à maioria das dimensões de inteligência emocional. Em relação a diferenças de género, os participantes do sexo masculino foram significativamente mais precisos na detecção da mentira; enquanto as mulheres mais precisas na detecção da honestidade, independentemente do género do alvo. Várias possíveis explicações emergiram e foram discutidas com base na pesquisa e teoria nesta área. |
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