Haverá diferenças individuais na capacidade para detectar a mentira e a honestidade nos outros?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-20492010000200003 |
Resumo: | Este artigo investigou se diferenças individuais, como o género e a inteligência emocional, contribuem para a detecção da mentira e da honestidade. Adicionalmente, foram analisados os indícios usados nos julgamentos de mentira. Noventa estudantes universitários de ambos os sexos foram expostos a oito gravações em vídeo que exibiam pessoas adultas (quatro homens e quatro mulheres) a responder às mesmas questões numa entrevista (metade mentiu; a outra metade foi honesta). No geral, a percentagem de respostas correctas para a detecção da mentira foi aproximadamente o que seria de esperar em respostas ao acaso; para a detecção da honestidade a precisão foi inferior a valores ao acaso. Os participantes também responderam com maior frequência que os alvos foram “desonestos”, sugerindo um enviesamento nos seus julgamentos. Os acertos não se mostraram associados à maioria das dimensões de inteligência emocional. Em relação a diferenças de género, os participantes do sexo masculino foram significativamente mais precisos na detecção da mentira, enquanto as mulheres foram mais precisas na detecção da honestidade, independentemente do género do alvo. Várias possíveis explicações emergiram e foram discutidas com base na pesquisa e teoria nesta área. |
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