La microscopía óptica y estado del arte de la nosemosis en Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, S
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Murilhas, A, Russo-Almeira, P, Valério, M
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: spa
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/13425
Resumo: A utilização da microscopia ótica representou um papel importante no aparecimento das ciências da natureza e continua a ser uma técnica importante em inúmeras áreas da ciência. Em Portugal o estado sanitário do efetivo apícola é maioritariamente rastreado com base neste tipo de metodologia. Nos últimos anos constatou-se um número crescente de casos positivos de Nosema, muitos deles comprovados laboratorialmente (quer pelo Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, quer pelo Laboratório de Patologia Apícola da ESAB/AAPNM). Neste trabalho destaca-se o contributo da microscopia ótica para o esclarecimento de aspetos fundamentais do conhecimento atual da patologia, patogenia e etiologia da Nosemose ao nível do território continental português. A amostragem incidiu sobre apiários distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental. Globalmente, o número de amostras recolhidas correspondeu a cerca de 551, distribuídas pelos anos de 2011 e 2012. A colheita das amostras (obreiras adultas iniciadas na atividade de campo) foi efetuada com base na análise dos resultados de entrevistas, selecionando apiários a amostrar que refletissem dois tipos de suspeita: apiários sem Nosemose vs. apiários com Nosemose (tentando-se aproximar uma proporção alvo de 1:3, respetivamente). As técnicas de diagnóstico de rotina (determinação da presença e/ou ausência dos esporos de Nosema e sua quantificação) adotadas pelos laboratórios nacionais baseiam-se na metodologia recomendada pela OIE (2008). Basicamente, consistem na preparação do macerado de 60 abdómens de abelhas, do qual se retira uma gotícula para análise microscópica em câmara de Neubauer (400x). Os esporos destacam-se como corpúsculos ovoides, refringentes, brilhantes e envolvidos por uma membrana escura. Os resultados obtidos em laboratório indicam a presença do agente etiológico Nosema spp. em apiários distribuídos por todos os distritos de Portugal continental. No primeiro período de amostragem , 45% do total de apiários estudados apresentavam Nosemose. No segundo período, esse valor elevou-se para 63%.. Globalmente, o nível médio de infeção encontrado nos apiários foi muito variável, ainda que menor na região sul do país. Neste contexto temporal, podemos afirmar que em Portugal continental existem indícios de um aumento crescente da incidência desta patologia.
id RCAP_0b6ec478a908166292f4b6ee54b084c1
oai_identifier_str oai:dspace.uevora.pt:10174/13425
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling La microscopía óptica y estado del arte de la nosemosis en PortugalA utilização da microscopia ótica representou um papel importante no aparecimento das ciências da natureza e continua a ser uma técnica importante em inúmeras áreas da ciência. Em Portugal o estado sanitário do efetivo apícola é maioritariamente rastreado com base neste tipo de metodologia. Nos últimos anos constatou-se um número crescente de casos positivos de Nosema, muitos deles comprovados laboratorialmente (quer pelo Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, quer pelo Laboratório de Patologia Apícola da ESAB/AAPNM). Neste trabalho destaca-se o contributo da microscopia ótica para o esclarecimento de aspetos fundamentais do conhecimento atual da patologia, patogenia e etiologia da Nosemose ao nível do território continental português. A amostragem incidiu sobre apiários distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental. Globalmente, o número de amostras recolhidas correspondeu a cerca de 551, distribuídas pelos anos de 2011 e 2012. A colheita das amostras (obreiras adultas iniciadas na atividade de campo) foi efetuada com base na análise dos resultados de entrevistas, selecionando apiários a amostrar que refletissem dois tipos de suspeita: apiários sem Nosemose vs. apiários com Nosemose (tentando-se aproximar uma proporção alvo de 1:3, respetivamente). As técnicas de diagnóstico de rotina (determinação da presença e/ou ausência dos esporos de Nosema e sua quantificação) adotadas pelos laboratórios nacionais baseiam-se na metodologia recomendada pela OIE (2008). Basicamente, consistem na preparação do macerado de 60 abdómens de abelhas, do qual se retira uma gotícula para análise microscópica em câmara de Neubauer (400x). Os esporos destacam-se como corpúsculos ovoides, refringentes, brilhantes e envolvidos por uma membrana escura. Os resultados obtidos em laboratório indicam a presença do agente etiológico Nosema spp. em apiários distribuídos por todos os distritos de Portugal continental. No primeiro período de amostragem , 45% do total de apiários estudados apresentavam Nosemose. No segundo período, esse valor elevou-se para 63%.. Globalmente, o nível médio de infeção encontrado nos apiários foi muito variável, ainda que menor na região sul do país. Neste contexto temporal, podemos afirmar que em Portugal continental existem indícios de um aumento crescente da incidência desta patologia.2015-03-19T15:22:50Z2015-03-192014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://hdl.handle.net/10174/13425http://hdl.handle.net/10174/13425spasimnaonaospires@ipb.ptmurilhas@uevora.ptprusso@utad.ptmjose.valerio@iniav.ptPires, SMurilhas, ARusso-Almeira, PValério, Minfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:58:52Zoai:dspace.uevora.pt:10174/13425Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:06:52.240823Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv La microscopía óptica y estado del arte de la nosemosis en Portugal
title La microscopía óptica y estado del arte de la nosemosis en Portugal
spellingShingle La microscopía óptica y estado del arte de la nosemosis en Portugal
Pires, S
title_short La microscopía óptica y estado del arte de la nosemosis en Portugal
title_full La microscopía óptica y estado del arte de la nosemosis en Portugal
title_fullStr La microscopía óptica y estado del arte de la nosemosis en Portugal
title_full_unstemmed La microscopía óptica y estado del arte de la nosemosis en Portugal
title_sort La microscopía óptica y estado del arte de la nosemosis en Portugal
author Pires, S
author_facet Pires, S
Murilhas, A
Russo-Almeira, P
Valério, M
author_role author
author2 Murilhas, A
Russo-Almeira, P
Valério, M
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pires, S
Murilhas, A
Russo-Almeira, P
Valério, M
description A utilização da microscopia ótica representou um papel importante no aparecimento das ciências da natureza e continua a ser uma técnica importante em inúmeras áreas da ciência. Em Portugal o estado sanitário do efetivo apícola é maioritariamente rastreado com base neste tipo de metodologia. Nos últimos anos constatou-se um número crescente de casos positivos de Nosema, muitos deles comprovados laboratorialmente (quer pelo Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, quer pelo Laboratório de Patologia Apícola da ESAB/AAPNM). Neste trabalho destaca-se o contributo da microscopia ótica para o esclarecimento de aspetos fundamentais do conhecimento atual da patologia, patogenia e etiologia da Nosemose ao nível do território continental português. A amostragem incidiu sobre apiários distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental. Globalmente, o número de amostras recolhidas correspondeu a cerca de 551, distribuídas pelos anos de 2011 e 2012. A colheita das amostras (obreiras adultas iniciadas na atividade de campo) foi efetuada com base na análise dos resultados de entrevistas, selecionando apiários a amostrar que refletissem dois tipos de suspeita: apiários sem Nosemose vs. apiários com Nosemose (tentando-se aproximar uma proporção alvo de 1:3, respetivamente). As técnicas de diagnóstico de rotina (determinação da presença e/ou ausência dos esporos de Nosema e sua quantificação) adotadas pelos laboratórios nacionais baseiam-se na metodologia recomendada pela OIE (2008). Basicamente, consistem na preparação do macerado de 60 abdómens de abelhas, do qual se retira uma gotícula para análise microscópica em câmara de Neubauer (400x). Os esporos destacam-se como corpúsculos ovoides, refringentes, brilhantes e envolvidos por uma membrana escura. Os resultados obtidos em laboratório indicam a presença do agente etiológico Nosema spp. em apiários distribuídos por todos os distritos de Portugal continental. No primeiro período de amostragem , 45% do total de apiários estudados apresentavam Nosemose. No segundo período, esse valor elevou-se para 63%.. Globalmente, o nível médio de infeção encontrado nos apiários foi muito variável, ainda que menor na região sul do país. Neste contexto temporal, podemos afirmar que em Portugal continental existem indícios de um aumento crescente da incidência desta patologia.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-01-01T00:00:00Z
2015-03-19T15:22:50Z
2015-03-19
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10174/13425
http://hdl.handle.net/10174/13425
url http://hdl.handle.net/10174/13425
dc.language.iso.fl_str_mv spa
language spa
dc.relation.none.fl_str_mv sim
nao
nao
spires@ipb.pt
murilhas@uevora.pt
prusso@utad.pt
mjose.valerio@iniav.pt
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136553298034688