Risco de delinquência: estudo com alunos do 2º e 3º ciclos do EB
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/7304 |
Resumo: | O estudo tem o objectivo de verificar o risco para delinquência e comportamento anti-social em alunos do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, numa escola do Litoral Norte do Portugal, com idades entre 10 e 17 anos. Dos 331 alunos, foram sinalizados 72 com “comportamentos de risco”. Desta amostra, apenas 27 apresentaram maior risco para desenvolver comportamentos socialmente inaceitáveis. Como indicadores escolhemos o nível socioeconómico, inteligência, comportamentos de risco, factores de risco familiar e escolar, hiperactividade, défice de atenção, hiperactividade com défice de atenção, problemas de comportamento, a opinião dos professores sobre os problemas de comportamento, e os dados sobre a criminalidade na localidade. No nosso estudo o número de comportamentos de risco apresenta uma correlação positiva e significativa com o factor “Problemas de Comportamento” da EDAH e também com o percentil da Raven. Na EDAH, o factor “Problemas de Comportamento” possui correlações mais fortes com a “Hiperactividade” e a “Hiperactividade e Défices de Atenção”. Os comportamentos de risco, na nossa amostra, correlacionam-se apenas com a idade, a inteligência geral, os problemas de comportamento e a hiperactividade. Relativamente à idade, quanto mais velhos são os alunos, mais comportamentos de risco e mais problemas de comportamento apresentam com menor percentil obtido na Raven. O nível socioeconómico não se relacionou significativamente. Discutimos a nossa dúvida sobre rendimento académico, avaliado e classificado pela escola, como um possível factor de risco escolar, situação e relativamente à qual há ampla investigação em várias áreas científicas, porém as classificações finais “misturam” as notas de conhecimento com notas de comportamento e decisões consensuais em Conselho de Turma, o que coloca questões metodológicas quanto á sua inclusão como variável no estudo. |
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O estudo tem o objectivo de verificar o risco para delinquência e comportamento anti-social em alunos do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, numa escola do Litoral Norte do Portugal, com idades entre 10 e 17 anos. Dos 331 alunos, foram sinalizados 72 com “comportamentos de risco”. Desta amostra, apenas 27 apresentaram maior risco para desenvolver comportamentos socialmente inaceitáveis. Como indicadores escolhemos o nível socioeconómico, inteligência, comportamentos de risco, factores de risco familiar e escolar, hiperactividade, défice de atenção, hiperactividade com défice de atenção, problemas de comportamento, a opinião dos professores sobre os problemas de comportamento, e os dados sobre a criminalidade na localidade. No nosso estudo o número de comportamentos de risco apresenta uma correlação positiva e significativa com o factor “Problemas de Comportamento” da EDAH e também com o percentil da Raven. Na EDAH, o factor “Problemas de Comportamento” possui correlações mais fortes com a “Hiperactividade” e a “Hiperactividade e Défices de Atenção”. Os comportamentos de risco, na nossa amostra, correlacionam-se apenas com a idade, a inteligência geral, os problemas de comportamento e a hiperactividade. Relativamente à idade, quanto mais velhos são os alunos, mais comportamentos de risco e mais problemas de comportamento apresentam com menor percentil obtido na Raven. O nível socioeconómico não se relacionou significativamente. Discutimos a nossa dúvida sobre rendimento académico, avaliado e classificado pela escola, como um possível factor de risco escolar, situação e relativamente à qual há ampla investigação em várias áreas científicas, porém as classificações finais “misturam” as notas de conhecimento com notas de comportamento e decisões consensuais em Conselho de Turma, o que coloca questões metodológicas quanto á sua inclusão como variável no estudo. |
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