Metáfora de interação para o acesso à informação digital de uma forma autónoma por pessoas com deficiência intelectual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Tânia de Jesus Vilela da
Data de Publicação: 2014
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/3368
Resumo: Na atual Sociedade de Informação, justifica-se a preocupação de acesso universal a serviços disponibilizados, através dos ambientes digitais, como a Internet, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Sendo este acesso condicionado, dado que enfrentam problemas a nível de acessibilidade e usabilidade muitas vezes complicados de superar, grupos específicos de indivíduos ficam excluídos dos benefícios desta nova Sociedade. É assim necessário considerar a acessibilidade e usabilidade digitais como uma necessidade básica para todos os utilizadores, fazendo desaparecer os conceitos de discriminação e de exclusão digitais. Muito tem sido já feito no que respeita a tornar os sítios Web mais acessíveis a grupos com acesso limitado. No entanto, apesar da evolução, ainda existe grande omissão em relação às pessoas com deficiência intelectual [LEWIS 2006] [BOHMAN 2007] [ROCHA et al. 2012]. Neste trabalho, apresenta-se uma metáfora de interação para o acesso à informação digital por pessoas com deficiência intelectual, baseada em linguagem icónica (ícones), que lhes permite explorar páginas web de forma autónoma. Para isso, estudam-se quais as estratégias e dificuldades de navegação deste público-alvo e apresentam-se linhas orientadoras para a criação de ícones acessíveis, finalizando-se com a validação da metáfora por meio de testes com o utilizador onde se avalia não só o desempenho (eficiência e eficácia), satisfação do utilizador, mas também a autonomia facultada a este público. Concluí-se que a metáfora proposta deve ser construída de acordo com a representação do objecto, composta por fotografia e com um tamanho igual ou superior a 114*114 pixéis, sendo uma forma acessível e autónoma de interação para pessoas com deficiência intelectual.
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