A miragem das cidades: o azulejo, material de interesse histórico que constrói o património edificado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-31762022000100014 |
Resumo: | Resumo Não sendo criação portuguesa, em nenhuma outra geografia encontrou o azulejo território tão fértil em propostas, na sua adequação e adaptação a novas linguagens e exigências. Empregue desde tempos imemoriais, associado às civilizações que floresceram no chamado Crescente Fértil e na bacia do Mediterrâneo, o azulejo serviu como revestimento para arquiteturas, mercê da sua durabilidade e brilho. Introduzido em território português ainda com técnicas e linguagens islamizantes, rapidamente se adaptou à sensibilidade lusa. Essa adaptação foi o início de um processo que ainda hoje decorre, rico em metamorfoses e criações, espelho dos anseios e angústias de um povo, da sua Fé e das suas expectativas. O azulejo, em Portugal, reflete essa História, mas também algumas das suas características atávicas. Ele pode ser ilusão, rebeldia, sensibilidade, humor, engenho, candura... Numa sociedade em mutação ele hoje procura ajustar-se a novas linguagens, a outros caminhos. O que virá? Só o futuro o dirá. |
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