As cartilhas coloniais de Augusto Casimiro e Pedro Muralha
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/10148 |
Resumo: | Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino do Português como Língua Segunda e Estrangeira, |
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As cartilhas coloniais de Augusto Casimiro e Pedro MuralhaPolíticas ColoniaisPropagandaEducação ColonialCartilhas ColoniaisColonização CientíficaEnsino IndígenaDissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino do Português como Língua Segunda e Estrangeira,Até meados do século XIX, a organização dos territórios ultramarinos não tinha um modelo único de administração. Cada colónia era gerida consoante as necessidades do governo português, incidindo a sua ação naquelas que maior lucro apresentavam. África era pouco mais do que um centro de passagem das rotas índicas e por isso apenas o litoral oferecia vantagens aos interesses da metrópole. Após a perda do Brasil, e na tentativa de manter o que lhe restava do império, Portugal começa a considerar explorar efetivamente os territórios africanos, questão que se vai tornar mais emergente aquando do interesse de outras potências europeias nestes territórios, que culmina com a Conferência de Berlim. Reunir esforços para delinear uma administração colonial efetiva vai estar no centro das preocupações portuguesas, que se vai desenvolver em duas questões fundamentais: por um lado, traçar uma política de assimilação dos indígenas, povo considerado “atrasado” e “inferior” mas que constituía a mão-de-obra indispensável à obtenção de lucros. Era necessário instruí-lo para o trabalho, descurando qualquer matéria académica, e continuar a ensinar-lhe a língua portuguesa, já iniciada pelos missionários, vista como instrumento de unificação de Portugal e dos seus territórios coloniais que só ficaria completa se todos os seus habitantes falassem a mesma língua. Por outro lado, desenvolver nas camadas jovens portuguesas o interesse pelas questões coloniais, aliciando-os a dar o seu contributo naqueles territórios como funcionários administrativos, em que a Escola Superior Colonial será determinante. Assim, e principalmente durante a 1ª República com extensão no Estado Novo, a preocupação com os territórios coloniais e a sua população vai repercutir-se na propaganda feita em Portugal a favor de África, não só nas escolas onde se considerava que o espirito colonial deveria ser transmitido logo desde os primeiros anos de ensino, mas também numa série de publicações divulgadas na imprensa que mostravam imagens muito positivas desses territórios, até então considerados como áreas de degredados. Mostra-se então na produção literária da época, uma dimensão exótica de uma África onde tudo é extraordinário e novo, bem como das possibilidades económicas que oferece. Neste contexto são publicadas as duas cartilhas coloniais analisadas neste trabalho que, como veremos, se enquadram no ambiente político e ideológico do projeto colonial vigente.Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de LisboaRUNCardoso, Sara Alexandra Martins2013-07-18T13:33:31Z2013-04-082013-04-08T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/10148porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:43:42Zoai:run.unl.pt:10362/10148Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:19:16.292592Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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