Vigilância da Gravidez na Área de Influência do Hospital de Reynaldo dos Santos
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Data de Publicação: | 2014 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.1997.5671 |
Resumo: | Efectuou-se um estudo prospectivo com base nos dados de um inquérito realizado a 350 puérperas internadas no Hospital de Reynaldo dos Santos entre Agosto e Dezembro de 1993. O objectivo foi caracterizar esta população do ponto de vista clínico e social bem como determinar a incidência de patologia no recém-nascido associada à gravidez não vigiada. Conclui-se ser elevada a incidência de gravidez não vigiada (15.7%), predominando esta nas mulheres com menos de 18 anos, de raça negra ou de etnia cigana, de classes sociais mais desfavorecidas e naquelas que já tinham tido duas ou mais gestações. No grupo das grávidas vigiadas, verificou-se ainda assim uma elevada incidência de mulheres que não tinham feito o rastreio de doenças infecciosas potencialmente lesivas para a criança, nomeadamente rubéola e toxoplasmose (8%), sífilis (17%), hepatite B (22%) e infecção pelo HIVI e HIV2 (31%). No grupo de mães que não vigiaram a gravidez houve aumento da incidência de recém-nascidos leves para a idade gestacional (7.3%) e um aumento da demora média do internamento de 0,3 dias. |
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