Para um sistema de orientação em meio hospitalar: o Hospital Infante D. Pedro em Aveiro como estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Inês Pericão Mónica da
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/3505
Resumo: A presente dissertação surge de uma necessidade comunicada pelo Hospital Infante D. Pedro em Aveiro: redesenhar a sinalética do espaço hospitalar. A ampliada componente ética associada a um programa que se pretende um contributo efectivo na melhoria do bem-estar da população, assim como a circunstância do desenvolvimento de um projecto em contexto real, constituíram fortes motivações que incitaram a aceitação deste desafio. O Hospital Infante D. Pedro apresenta-se, assim, como ponto de partida para uma reflexão sobre o papel regenerador do design no meio hospitalar. O enquadramento teórico incide na importância do Design de Informação no quotidiano contemporâneo e a aplicabilidade dos seus princípios nos sistemas de orientação no espaço. Estudam-se, em termos práticos, as possibilidades de combinação dos elementos base, através dos quais os suportes de sinalização adquirem forma e identidade. Segue-se a análise do meio hospitalar e influência que o seu desenho e organização podem assumir como meio terapêutico no restabelecimento do paciente, bem como para uma vivência mais confortável, segura e tranquila da comunidade hospitalar. Por fim, são aplicados os pressupostos desta sustentação conceptual ao cenário de intervenção: o Hospital Infante D. Pedro. A partir do estudo desenvolvido, conclui-se que o designer assume um papel de destaque como promotor do diálogo entre os espaços de saúde e os utentes e profissionais que nele participam, para uma resposta empenhada que garanta a disponibilização de uma habitabilidade humanizada do hospital: uma sinalização que se quer centrada no receptor e atenta às suas limitações e desejos, oferecendo mais segurança e, consequentemente, mais eficiência nas acções a tomar. Sobressai também a noção de que um sistema de sinalização deve assumir uma relação de simbiose com a arquitectura: a organização e morfologia do espaço devem dar indicações implícitas, sendo atribuída aos suportes de sinalização a responsabilidade da confirmação explícita.
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