Condições de trabalho, stresse e sintomas de mal-estar físico e psicológico: exploração de uma cadeia de efeitos
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/12348 |
Resumo: | Este artigo visa diagnosticar o efeito das condições de trabalho no stresse e nos sintomas de mal-estar físico e psicológico. A investigação baseia-se na análise estatística de uma amostra (n =117) dos trabalhadores de uma empresa portuguesa de grande dimensão do setor dos serviços. A recolha dos dados foi realizada através da aplicação de um questionário de avaliação de riscos psicossociais. Conclui-se que a maioria dos inquiridos considera que trabalhar no subsolo e por turnos afeta negativamente a sua saúde. Verifica-se que o stresse aumenta quando o trabalhador perceciona ter elevadas exigências (quantitativas e qualitativas) e pouco suporte social dos colegas de trabalho e das chefias; já os trabalhadores com pouca autonomia tendem a expressar um nível baixo de stresse. A frequência de sintomas de mal-estar aumenta significativamente à medida que a perceção de exposição aos riscos psicossociais e o nível stresse se tornam mais elevados. Os sintomas de mal-estar que apresentam uma correlação estatisticamente significativa com o stresse são, por ordem decrescente, as insónias, a depressão e as dores de cabeça. As evidências estatísticas confirmam a existência de uma cadeia de efeitos entre as condições de trabalho, o stresse e os sintomas de mal-estar. |
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Condições de trabalho, stresse e sintomas de mal-estar físico e psicológico: exploração de uma cadeia de efeitosCondições de trabalhoRiscos psicossociaisStresseSintomas de mal-estar físico e psicológicoEste artigo visa diagnosticar o efeito das condições de trabalho no stresse e nos sintomas de mal-estar físico e psicológico. A investigação baseia-se na análise estatística de uma amostra (n =117) dos trabalhadores de uma empresa portuguesa de grande dimensão do setor dos serviços. A recolha dos dados foi realizada através da aplicação de um questionário de avaliação de riscos psicossociais. Conclui-se que a maioria dos inquiridos considera que trabalhar no subsolo e por turnos afeta negativamente a sua saúde. Verifica-se que o stresse aumenta quando o trabalhador perceciona ter elevadas exigências (quantitativas e qualitativas) e pouco suporte social dos colegas de trabalho e das chefias; já os trabalhadores com pouca autonomia tendem a expressar um nível baixo de stresse. A frequência de sintomas de mal-estar aumenta significativamente à medida que a perceção de exposição aos riscos psicossociais e o nível stresse se tornam mais elevados. Os sintomas de mal-estar que apresentam uma correlação estatisticamente significativa com o stresse são, por ordem decrescente, as insónias, a depressão e as dores de cabeça. As evidências estatísticas confirmam a existência de uma cadeia de efeitos entre as condições de trabalho, o stresse e os sintomas de mal-estar.RICOT: Rede de Investigação sobre Condições de Trabalho2017-01-13T15:40:26Z2015-01-01T00:00:00Z20152019-05-16T13:11:25Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/12348por2182-9535Alves, D.Ramos, S.Fugas, C.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:51:35Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/12348Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:25:33.930103Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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