Falsas memórias no Paradigma DRM
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/7788 |
Resumo: | Recentemente a Psicologia, especificamente a Psicologia Cognitiva Experimental, tem revelado um aumento no interesse pelo conceito de falsas memórias e todo o esquema por detrás do mesmo. O conceito foi primeiramente detetado por Bartllet, acabando por ganhar uma emergência maior com os estudos de Deese, Roediger e McDermott, conceptualizando o paradigma DRM e delimitando a tradução de falsas memórias. É atualmente entendido como falsas memórias a capacidade de relembrar eventos que nunca ocorreram, ou relembrá-los de um modo ligeiramente diferente daquele que realmente aconteceu sendo que, o paradigma DRM se baseia na produção das mesmas. De modo a tentar alcançar uma compreensão mais completa de todo o processo inerente à formação das falsas memórias, criou-se um estudo através de uma amostra aleatória constituída por 30 estudantes universitários. Recriando o paradigma DRM com o programa E-Prime 2 Professional, obteve-se valores significativos de falsos reconhecimentos, mais precisamente as falsas memórias, numa percentagem de 56%. Tornou-se possível modificar variáveis do mesmo, especificamente o tipo de letra, com o objetivo de perceber a influência dessa alteração no aumento, ou não, da formação de falsas memórias, apontando percentagens mais elevadas no grupo de controlo contudo, sem diferenças estatisticamente significativas. |
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Falsas memórias no Paradigma DRMMemorizamos o que vemos ou vemos o que memorizamos?DeeseFalsas MemóriasParadigma DrmPsicologiaPsicologia Cognitiva ExperimentalRoediger e McdermottDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaRecentemente a Psicologia, especificamente a Psicologia Cognitiva Experimental, tem revelado um aumento no interesse pelo conceito de falsas memórias e todo o esquema por detrás do mesmo. O conceito foi primeiramente detetado por Bartllet, acabando por ganhar uma emergência maior com os estudos de Deese, Roediger e McDermott, conceptualizando o paradigma DRM e delimitando a tradução de falsas memórias. É atualmente entendido como falsas memórias a capacidade de relembrar eventos que nunca ocorreram, ou relembrá-los de um modo ligeiramente diferente daquele que realmente aconteceu sendo que, o paradigma DRM se baseia na produção das mesmas. De modo a tentar alcançar uma compreensão mais completa de todo o processo inerente à formação das falsas memórias, criou-se um estudo através de uma amostra aleatória constituída por 30 estudantes universitários. Recriando o paradigma DRM com o programa E-Prime 2 Professional, obteve-se valores significativos de falsos reconhecimentos, mais precisamente as falsas memórias, numa percentagem de 56%. Tornou-se possível modificar variáveis do mesmo, especificamente o tipo de letra, com o objetivo de perceber a influência dessa alteração no aumento, ou não, da formação de falsas memórias, apontando percentagens mais elevadas no grupo de controlo contudo, sem diferenças estatisticamente significativas.Recently psychology, specifically the Experimental Cognitive Psychology, has revealed an increase interest in the concept of false memories and the whole scheme behind it. The concept was first detected by Bartllet, eventually winning a greater emergency with the Deese, Roediger and McDermott studies, conceptualising the DRM paradigm and delimiting the translation of false memories. False memories are currently understood as the ability to remember events that never occurred, or reminding them in a slightly different way from what really happened wherein, the DRM paradigm is based on producing the same. In order to have a more complete understanding of the entire process inherent to the formation of false memories, we created a study using a random sample of 30 college students. Rebuilding the DRM paradigm with the program E-Prime 2 Professional, we obtained significant values of false recognitions, more precisely the false memories, in a percentage of 56%. It became possible to modify the paradigm variables, specifically the font, in order to understand the influence of this change in increasing or not, the formation of false memories, pointing out higher percentages in the control group, however, without statistically significant differences.Simões, Maria de Fátima de JesusuBibliorumCosta, Daniela Inês Campos da2019-12-12T16:33:02Z2016-11-102016-10-102016-11-10T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/7788TID:202331083porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:47:24Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/7788Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:48:13.941523Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Recentemente a Psicologia, especificamente a Psicologia Cognitiva Experimental, tem revelado um aumento no interesse pelo conceito de falsas memórias e todo o esquema por detrás do mesmo. O conceito foi primeiramente detetado por Bartllet, acabando por ganhar uma emergência maior com os estudos de Deese, Roediger e McDermott, conceptualizando o paradigma DRM e delimitando a tradução de falsas memórias. É atualmente entendido como falsas memórias a capacidade de relembrar eventos que nunca ocorreram, ou relembrá-los de um modo ligeiramente diferente daquele que realmente aconteceu sendo que, o paradigma DRM se baseia na produção das mesmas. De modo a tentar alcançar uma compreensão mais completa de todo o processo inerente à formação das falsas memórias, criou-se um estudo através de uma amostra aleatória constituída por 30 estudantes universitários. Recriando o paradigma DRM com o programa E-Prime 2 Professional, obteve-se valores significativos de falsos reconhecimentos, mais precisamente as falsas memórias, numa percentagem de 56%. Tornou-se possível modificar variáveis do mesmo, especificamente o tipo de letra, com o objetivo de perceber a influência dessa alteração no aumento, ou não, da formação de falsas memórias, apontando percentagens mais elevadas no grupo de controlo contudo, sem diferenças estatisticamente significativas. |
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