Falsas memórias no Paradigma DRM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Daniela Inês Campos da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/7788
Resumo: Recentemente a Psicologia, especificamente a Psicologia Cognitiva Experimental, tem revelado um aumento no interesse pelo conceito de falsas memórias e todo o esquema por detrás do mesmo. O conceito foi primeiramente detetado por Bartllet, acabando por ganhar uma emergência maior com os estudos de Deese, Roediger e McDermott, conceptualizando o paradigma DRM e delimitando a tradução de falsas memórias. É atualmente entendido como falsas memórias a capacidade de relembrar eventos que nunca ocorreram, ou relembrá-los de um modo ligeiramente diferente daquele que realmente aconteceu sendo que, o paradigma DRM se baseia na produção das mesmas. De modo a tentar alcançar uma compreensão mais completa de todo o processo inerente à formação das falsas memórias, criou-se um estudo através de uma amostra aleatória constituída por 30 estudantes universitários. Recriando o paradigma DRM com o programa E-Prime 2 Professional, obteve-se valores significativos de falsos reconhecimentos, mais precisamente as falsas memórias, numa percentagem de 56%. Tornou-se possível modificar variáveis do mesmo, especificamente o tipo de letra, com o objetivo de perceber a influência dessa alteração no aumento, ou não, da formação de falsas memórias, apontando percentagens mais elevadas no grupo de controlo contudo, sem diferenças estatisticamente significativas.
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