Ser formador: contributos para a afirmação de uma profissão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Suéli Gaspar de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/44284
Resumo: Relatório de estágio de mestrado em Educação (área de especialização em Formação, Trabalho e Recursos Humanos)
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spelling Ser formador: contributos para a afirmação de uma profissãoÊtre formateur: contributions à la déclaration d'une professionFormaçãoFormadoresProfissãoCompetênciasIdentidades profissionaisFormationFormateursProfessionCompétencesIdentités professionnellesCiências Sociais::Ciências da EducaçãoRelatório de estágio de mestrado em Educação (área de especialização em Formação, Trabalho e Recursos Humanos)A conceção sobre a profissão de formador tem-se vindo a alterar, sobretudo com a implementação de novos programas de índole formativa; este profissional é hoje encarado como um facilitador de aprendizagens, que estabelece uma relação pedagógica com o formando de maneira a favorecer a aquisição de conhecimentos. Uma das questões de partida deste estudo procura saber se ser formador pode ser definido ou não como uma profissão. Dubar diz-nos que, “por um lado, as profissões formam comunidades reunidas à volta dos mesmos valores e da mesma “ética de serviço”, por outro, o seu estatuto profissional é validado por um saber “científico” e não apenas prático” (1997, p.131). Em Portugal várias alterações têm surgido a nível político, social e económico que têm afetado o exercício profissional dos formadores, uma vez que têm enfrentado dificuldades de reconhecimento e de estabilidade profissional. O objetivo da investigação é perceber o que leva um indivíduo a querer ser formador; quais os requisitos exigidos ao formador para que o seu trabalho seja considerado uma “profissão”; as competências essenciais para o bom desempenho do formador; e averiguar o perfil e a identidade profissional do formador. Para tal, apostamos numa metodologia qualitativa e quantitativa, inserida num paradigma interpretativo. Foram realizados 16 inquéritos por questionário aos formadores e uma entrevista à diretora e responsável da formação. As principais ilações retiradas são, primeiramente, que a maioria dos formadores encara esta “profissão” como complemento à sua atividade profissional principal. E o motivo primordial que os levou a entrar por esta via foi a partilha de experiências que enriquecem o desenvolvimento pessoal, social e profissional. Apresentam como principal expetativa para o futuro a procura de outras oportunidades de emprego. E as competências que mais privilegiam são a organização e a honestidade. Julgamos que é um trabalho de investigação/intervenção relevante devido às complexidades que estes profissionais ultrapassam na sociedade que cada vez mais é de mudança e precariedade.La conception sur la profession de formateur a été modifié, en particulier avec la mise en oeuvre de nouvelle programmes de nature formatif; ce professionnel devient alors comme un facilitateur de l'apprentissage, l'établissement d'une relation pédagogique avec l'élève afin de favoriser l'acquisition de connaissances. Un des problèmes principaux de cette étude a trait à l’idée de savoir si être un formateur peut être ou non considéré comme une profession. Dubar on nous dit que "d'une part, les professions représentent les communautés rassemblées autour des mêmes valeurs et la même "éthique de service", de l'autre, leur statut professionnel est validé par un "scientifique" des connaissances et pas seulement pratique" (1997, p.131). Au Portugal, plusieurs changements ont émergé au niveau politique, social et économique qui ont affecté la pratique professionnelle des formateurs, car ils ont lutté pour la reconnaissance et la sécurité de l’emploi. Le but de la recherche/intervention est de comprendre ce qui pousse un individu à vouloir être un formateur; quelles sont les exigences pour le formateur, afin que son travail soit considéré comme une “profession“; les compétences clés pour la performance; est de déterminer le profil et l’identité professionnel du formateur. Pour ce faire, nous parions sur une méthodologie qualitative et quantitative, sur un paradigme interprétatif. 16 questionnaires ont été réalisés auprès des formateurs et un entretien avec la directrice responsable de la formation. Les principaux enseignements tirés sont, d'abord, que la plupart des formateurs voient cette “profession” comme un complément de leur activité professionnelle principale. Et le principal motif qui les a poussés sur cette voie a été la transmission d’expériences qui enrichissent le développement personnel, social et professionnel. Leurs perspectives pour le futur sont la recherche d’autres opportunités d’emploi. Et les compétences qu’ils privilégient sont l'organisation et de l'honnêteté. Nous pensons que la recherche/intervention pertinente en raison de la complexité qui va au-delà de ces professionnels dans la société qui est de plus en plus changeante et précaire.Sarmento, TeresaUniversidade do MinhoAlmeida, Suéli Gaspar de20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/44284por201362120info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:32:50Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/44284Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:28:16.249503Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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