O teletrabalho vivido no feminino: A experiência do teletrabalho nas mães trabalhadoras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Adriana Catarina Teixeira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/26712
Resumo: O teletrabalho em Portugal ganhou outra dimensão durante a pandemia Covid-19, colocando novos desafios quer às empresas quer aos trabalhadores. Esta pesquisa do tipo exploratória pretende analisar como é que o teletrabalho foi encarado pelas mulheres trabalhadoras, em particular as que têm filhos menores de 12 anos. O objetivo do estudo é recolher as dificuldades encontradas pelas mulheres, tendo em conta as responsabilidades parentais que lhes estão frequentemente associadas. Pretende-se perceber que vantagens e desvantagens encontraram no teletrabalho, perceber como foi gerido o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, bem como compreender os eventuais impactos sentidos ao nível do seu bem-estar físico ou psicológico. Os dados foram recolhidos através de entrevistas semiestruturadas a 7 mulheres, as quais foram recolhidas entre janeiro e maio de 2022. A nível dos resultados, percebeu-se algumas dificuldades como: os filhos em telescola, o que implicou uma maior necessidade de atenção e menor tempo para o teletrabalho. Foram percecionadas vantagens e desvantagens, foram identificadas as condições de trabalho consideradas necessárias para desenvolver as funções e foram abordadas algumas estratégias adotadas no sentido de manter o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Os resultados obtidos, ainda que devam ser interpretados com a devida precaução (considerando que se trata de um estudo exploratório) permitem abrir pistas sobre os fatores que podem facilitar ou obstaculizar a adoção do teletrabalho no futuro. Esta investigação abre portas para estudos futuros sobre o teletrabalho, nomeadamente sobre a forma como este é percebido pelas mulheres em contexto não pandémico.
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