Representação da velhice em enfermeiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/19935 |
Resumo: | O presente estudo investiga a representação social da velhice em enfermeiros. Procede-se à contextualização teórica das representações sociais e da velhice, aborda-se sinteticamente a origem e a evolução histórica da enfermagem, bem como a evolução do grupo socioprofissional dos enfermeiros em Portugal. Na concepção deste estudo, recorreu-se quer às metodologias qualitativas, quer às quantitativas. Foram analisados duzentos questionários aplicados a enfermeiros. Os resultados obtidos através da técnica de análise de conteúdo evidenciam maioritariamente uma imagem negativa acerca da velhice, socialmente partilhada e ancorada pelo grupo dos enfermeiros, descrita linguisticamente com termos como: solidão, doença, dependência, limitação física, morte, limitação psíquica, entre outros. Aquando da imaginação de distintos contextos, envolvendo idosos, verifica-se uma diversidade de representações e da sua ancoragem social, atribuindo distintas orientações ao objecto em estudo. Como critério de distinção da velhice, das outras etapas da vida, o tema “dependência” foi o tema mais referenciado pelos enfermeiros. Identificadas as dez principais categorias acerca da velhice, em enfermeiros, as mesmas foram respectivamente relacionadas com o “género” e com o facto de “residir ou não com idosos” dos inquiridos, concluindo-se que existe relação entre a menção do tema “limitação física” e o “género” e entre a menção do tema “dependência” e o facto de “residir ou não com idosos”. Muitas das categorias de orientação negativa, obtidas acerca da representação da velhice, em enfermeiros, são consideradas por vários autores (Brundtland, 1999; Pimentel, 2001; Rosa, 1987; entre outros) como crenças, mitos e estereótipos, a sua eliminação e o reforço de uma visão positiva acerca da velhice, permitiria elevar a qualidade dos cuidados que se prestam aos idosos, tal como nos referem Berger e Mailloux-Poireier (1995). |
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