Contributos para a auto-regulação do bebé no paradigma face-to-face still-face
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/6044 |
Resumo: | Resumo: Logo apos o nascimento o recém-nascido apresenta comportamentos instintivos de autorregulação que lhe permitem controlar as suas respostas motoras e vegetativas isolando-se de estímulos perturbadores, organizando-se face ao stress e iniciando ou terminando a interação com os pais. Estes comportamentos evoluem ao longo do primeiro ano de vida. A partir dos 3 meses estes comportamentos parecem organizar-se em estilos comportamentais e ter um peso moderado na qualidade da vinculação mãe-filho(a). No intuito de estudar os processos de autorregulação do bebé e o papel materno na interação, observámos 98 bebés (46 meninas, 51 primíparos, nascidos com mais de 36 semanas de gestação) e as suas mães, na situação experimental Still-Face aos 3 e aos 9 meses. O comportamento dos bebés foi classificado ou descrito quanto à sua forma de organização comportamental (e.g., capacidade de recuperação após o episódio do Still-Face) e o comportamento materno quanto à qualidade do envolvimento e ao nível de intrusividade. Os resultados indicam diferenças individuais na autorregulação do bebé, das quais descrevemos e apresentamos 3 padrões de organização de resposta subdivididos em sub-padrões comportamentais associados. Estas formas de autorregulação apresentam uma elevada associação com as respostas maternas, género do bebé e paridade. Os dados deste estudo suportam a tese de que a autorregulação infantil resulta da capacidade de mobilização dos recursos do bebé e da resposta que recebe para apoiar os seus esforços. |
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Contributos para a auto-regulação do bebé no paradigma face-to-face still-faceAuto-regulação infantilContributo maternoStill-FaceInfant self-regulationMaternal behaviorResumo: Logo apos o nascimento o recém-nascido apresenta comportamentos instintivos de autorregulação que lhe permitem controlar as suas respostas motoras e vegetativas isolando-se de estímulos perturbadores, organizando-se face ao stress e iniciando ou terminando a interação com os pais. Estes comportamentos evoluem ao longo do primeiro ano de vida. A partir dos 3 meses estes comportamentos parecem organizar-se em estilos comportamentais e ter um peso moderado na qualidade da vinculação mãe-filho(a). No intuito de estudar os processos de autorregulação do bebé e o papel materno na interação, observámos 98 bebés (46 meninas, 51 primíparos, nascidos com mais de 36 semanas de gestação) e as suas mães, na situação experimental Still-Face aos 3 e aos 9 meses. O comportamento dos bebés foi classificado ou descrito quanto à sua forma de organização comportamental (e.g., capacidade de recuperação após o episódio do Still-Face) e o comportamento materno quanto à qualidade do envolvimento e ao nível de intrusividade. Os resultados indicam diferenças individuais na autorregulação do bebé, das quais descrevemos e apresentamos 3 padrões de organização de resposta subdivididos em sub-padrões comportamentais associados. Estas formas de autorregulação apresentam uma elevada associação com as respostas maternas, género do bebé e paridade. Os dados deste estudo suportam a tese de que a autorregulação infantil resulta da capacidade de mobilização dos recursos do bebé e da resposta que recebe para apoiar os seus esforços.Abstract: Shortly after birth, newborns exhibit instinctive behaviors of self-regulation allow them to control their motor responses, isolating himself from disturbing stimuli, deal with overwhelm events and starting or ending interactions with their parents. These behaviors get refine and become more complex during the first year of life. At 3 months, these behaviors are organized into behavioral styles and have a moderate impact on mother-infant attachment status. In order to better study infant self-regulation and maternal contributions, 98 infants (46 girls, 51 firstborn, IG over than 36 weeks) and their mothers were observed in the Face-to-Face Still-Face paradigm at 3 and 9 months. Infant styles and patterns of self-regulation were observed as well as maternal interactive behavior. The findings indicate individual differences in infants’ self-regulation described in 3 patterns of selfregulation. These forms of self-regulation have a high association with maternal responses, infant gender and parity. Our findings support the thesis that infant self-regulation results of infant ability to organize their internal resources together with maternal ability to support infant regulatory behavior.Este estudo foi financiado pela FCT, no âmbito do projecto PTDC/MHC-PED/1424/2014.Edições ISPARepositório do ISPASeixas, ÍrisBarbosa, MiguelFuertes, Marina2017-12-28T12:19:20Z2017-122017-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/6044porSeixas, I., Barbosa, M., & Fuertes, M. (2017). Contributos para a auto-regulação do bebé no paradigma face-to-face still-face. Análise Psicológica, 35(4), 469-485. https://doi.org/10.14417/ap.12800870-823110.14417/ap.1280info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-17T02:16:53Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/6044Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:23:53.075705Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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