Educação e formação para o desenvolvimento rural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1991 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4321 |
Resumo: | Dado que a finalidade última de qualquer intervenção no meio rural em risco deve ser sempre o despoletar de uma dinâmica interna, capaz em determinado momento de se sustentar a si mesma, há que adoptar necessariamente uma abordagem de natureza sacio-educativa. Os contributos de tipo "hardware" são, sem dúvida, essenciais, mas devem ser trazidos para a zona em função dos requisitos específicos de cada etapa do processo, obedecendo ao ritmo imposto pela dinâmica local. Há pois que colocar o ênfase no próprio processo, o que trará automaticamente ao programa de desenvolvimento uma dimensão educativa intrínseca. Um tal processo visa sempre a mobilização das populações locais para a compreensão do seu passado e do seu presente, e para a perspectiva e uma gradual concretização de um futuro viável e desejado. A prova de que se adoptou um processo de intervenção correcto será a eventual emergência de um Projecto de Desenvolvimento Local, como resultado de uma síntese criadora em que se articularam: todos os projectos individuais, o trabalho de animação, os programas de educação e de formação, os esforços de tipo organizativo, as actividades de investigação aplicada, etc. O processo é, desta forma, a organização de todo o trabalho realizado pela população local- com a agência mediadora - a fim de criar e viabilizar iniciativas locais, para em seguida as integrar num conjunto coerente de medidas, actividades e estruturas - o Projecto de Desenvolvimento Local. Idealmente, todos os programas de educação e de formação não serão mais que uma componente, embora essencial, deste Projecto. |
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