LADA numa Unidade Integrada de Diabetes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves,Daniela
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Kachan,Bogdan, Carboni,Carolina, Mariano,Paulina, Calmeiro,M.ª Eufémia, Silva,Rosa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X2016000400006
Resumo: Introdução: A diabetes autoimune latente do adulto (LADA) é uma doença autoimune (DAI), com deficiência de insulina por destruição progressiva dos ilhéus pancreáticos. Representa 2 a 12% dos doentes com diabetes mellitus tipo 2. O diagnóstico baseia-se nos critérios de Fourlanos de 2006: idade inferior a 50 anos ao diagnóstico; presença de sintomas agudos, índice de massa corporal < 25 kg/m2, história pessoal ou familiar de outras DAI. A presença de pelo menos duas destas características clínicas justifica o pedido de anticorpos anti glutamato descarboxílase. Na LADA os anticorpos anti insulinas são raros, enquanto os anticorpos anti glutamato descarboxílase (GADA) são característicos, podendo-se tornar negativos ao longo do tempo. Material e Métodos: Os autores apresentam um estudo retrospetivo de dados recolhidos no período de 2013 a 2015, dos processos clínicos de doentes seguidos na Unidade Integrada de Diabetes com auto anticorpos positivos para LADA. Resultados: Identificaram-se 15 doentes com idade média ao diagnóstico de 42 anos, sendo oito do sexo masculino (53%), com IMC médio de 23,8 kg/m2. Todos os doentes tinham títulos de GADA &gt; 1U/mL (máximo 84,34U/L) e 93% foram medicados com insulina em média 2 anos após o diagnóstico. Em 11 destes verificou-se a presença de outras DAI, sendo a mais frequente a tiroidite (sete dos 15 doentes). Conclusão: A LADA pode ocorrer em adultos com fenótipo de DM2. Nestes o diagnóstico torna-se importante pela necessidade precoce.
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