Carcinoma das células escamosas em gatos: abordagem terapêutica

• Autor(a) principal: Lima, Ana Rita Alves
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/41778
• topic: Carcinoma das células escamosas; Gatos; Tumor cutâneo; Tumor oral; Squamous cell carcinoma; Cats; Cutaneous tumor; Oral tumor

O carcinoma das células escamosas, é uma das neoplasias mais frequentes em gatos. As apresentações clinicas mais frequentes são ao nível da pele e da cavidade oral, representando cerca de 15%, de todos os tumores cutâneos e 60 a 80% de todos os tumores orais, nesta espécie. Este tipo de tumor, apresenta um caráter maligno, de comportamento agressivo e elevada invasão local. Apesar da taxa metastática ser baixa, pode ocorrer tardiamente. A apresentação clínica da doença, caracterizase pelas alterações ao nível do epitélio escamoso, sendo mais frequente em animais geriátricos. Tal pode ocorrer em diferentes locais, revestidos por este epitélio, desde a cavidade oral às almofadas plantares. Vários fatores etiológicos, como a exposição prolongada à luz ultravioleta, têm vindo a ser estudados, como potenciadores do desenvolvimento desta doença. O prognóstico para o carcinoma das células escamosas da cavidade oral é geralmente reservado, devido à elevada taxa de recorrência local e à localização anatómica, que frequentemente limita as opções terapêuticas. O prognóstico do carcinoma das células escamosas cutâneo poderá ser mais favorável. Em ambos os casos, a precocidade na deteção e rapidez na implementação da terapia são fatores determinantes na evolução da doença. A presente revisão, tem como objetivo sumariar e analisar, as principais abordagens terapêuticas do carcinoma de células escamosas descritas na literatura, desde a excisão cirúrgica às novas modalidades de tratamento, que têm vindo a ser estudadas. É realizada também, uma contextualização da doença, através de uma abordagem à sua etiologia, fisiopatogenia e diagnóstico.