A Experi?ncia do Flow em Atletas Adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ca??o, Rute de S?o Jos?
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Espirito-Santo, Helena (Orientadora)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/986
Resumo: Embora o conceito de flow tenha sido desenvolvido na d?cada de 70, atualmente ainda ? pouco explorado pelos investigadores. Por isso, este estudo teve como objetivo principal analisar a experi?ncia de flow numa amostra de atletas adolescentes. Especificamente pretendeu-se averiguar pelo n?vel de flow nesta amostra se existem diferen?as na experi?ncia de flow em fun??o do sexo, horas de treino e anos de pr?tica; avaliar se a experi?ncia de flow varia em fun??o da idade e das modalidades; e relacionar as componentes/total do flow e os anos de pr?tica. A amostra total foi constitu?da por 400 sujeitos, 267 do sexo masculino e 133 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos. Estes atletas foram divididos de forma igualit?ria por quatro modalidades distintas: Canoagem, Basquetebol, Futebol e Atletismo. Para a recolha de dados foi utilizado um Question?rio Sociodemogr?fico e a Flow State Scale 2 (FSS-2). Os principais resultados indicaram que a experi?ncia de flow vivenciada por estes jovens atletas encontra-se acima da m?dia (tendo em conta os valores m?nimos e m?ximos das respostas dadas), mostrando especificamente que os atletas rapazes (em cinco componentes e no flow total), os atletas que t?m mais anos de pr?tica desportiva (exceto em duas componentes), os atletas que praticam a modalidade de futebol (somente em uma componente), os atletas com 17 anos (somente em uma componente) revelaram uma experi?ncia de flow um pouco mais elevada (p < 0,05), sugerindo a presen?a de estados psicol?gicos ?timos nestes grupos. As correla??es tamb?m mostraram que a vari?vel anos de pr?tica apresentou correla??es positivas baixas com a maioria das componentes e com o flow total. Uma melhor compreens?o deste fen?meno pode ajudar na interven??o com atletas adolescentes (treino direcionado para as habilidades psicol?gicas), dotando-os de mais compet?ncias para que consigam atingir um estado psicol?gico ?timo. / Although the concept of flow has been developed in the 70s, nowadays is still a concept with little explored. With that thought, the main objective of this study is to analyze the experience of flow in a sample of athlete adolescents. Specifically we intended to check for this levels of flow; in this to analyze if there exists differences in experiencing flow according to sex, training hours and years of practice, to evaluate if the experience of flow is diverse according to age and its activities; and evaluate the association of these components/total flow with the years of practice. This sample had a total of 400 subjects, 267 were male and 133 were female, with ages between 15 and 18 years old. These athletes were evenly separated by four distinct activities: canoeing, basketball, football and athletics. This study used the sociodemographic questionnaire and the Flow State Scale 2 to analyze the gathered data. The main results shown that the experience of flow by this young athletes were above average (remembering the minimum and maximus values), showing specifically that the boy athletes (in five components and total flow), the athletes with more years of practice (with the exception of two components), the athletes that practice football (only on one component), 17 year old athletes (only on one component) revealed an experience of flow a little higher (p < 0,05), proposing a great psychological state in these group. The correlations also showed that the variable of more years of practice revealed low positive correlations with most of the components and with total flow. A better understanding of this phenomenon may help in the intervention with adolescent athletes (training directed to the psychological abilities), giving them more skills so that they reach an optimal psychological state.
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