Arqueologia viral, à descoberta da evolução dos vírus?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Esteves, Célia Cristina Rodrigues
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/7384
Resumo: Este trabalho consiste em abordar a arqueologia viral como ferramenta essencial para a descoberta da evolução dos vírus, recorrendo a uma intensa pesquisa bibliográfica. Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, replicam-se apenas no interior das células do hospedeiro. Muitos vírus integram-se no genoma do hospedeiro através de um passo obrigatório durante o processo de replicação, como acontece com os retrovírus. Outros vírus podem fazê-lo acidentalmente ou como parte latente do seu ciclo de vida. Quando ocorrem integrações virais na linha germinativa do hospedeiro, estas podem ser transmitidas de geração em geração, tomando-se fixas na população hospedeira. Quando isto acontece, os genomas virais integrados evoluem com o seu hospedeiro mas as suas sequências são preservadas de forma estável. O estudo deste registo fóssil genómico levou ao surgimento da paleovirologia, que usa os elementos virais endógenos (EVEs) para separar a história evolutiva de longo prazo das interações entre vírus e hospedeiro.
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