O uso de psicotrópicos e estupefacientes numa população específica - complexidade terapêutica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/12355 |
Resumo: | Psicotrópicos e estupefacientes são medicamentos com forte ação sobre o Sistema Nervoso Central e que desencadeiam alterações a nível da perceção e estímulo. Têm um papel importante a nível medicinal pelas suas propriedades terapêuticas. Devido aos seus efeitos nocivos, como a habituação e a dependência são por vezes utilizados de forma ilegal o que determinou que fossem sujeitos a medidas de controlo especial. A habituação carateriza-se pelo hábito progressivo do organismo ao medicamento que resulta numa diminuição do efeito do mesmo e aumento da dose. A dependência pela necessidade de tomar o medicamento e geralmente em doses consecutivamente maiores, devido à dependência dos efeitos físicos e psíquicos que estes produzem. A complexidade terapêutica pode ser determinada com recurso ao Índice de Complexidade da Farmacoterapia que tem por base a forma farmacêutica, a frequência de dose e as instruções adicionais de administração. Foi realizado um estudo observacional, descritivo, numa farmácia comunitária do Norte do país, que teve como objetivo principal quantificar a complexidade terapêutica utilizando o Índice de Complexidade da Farmacoterapia em prescrições de psicotrópicos e estupefacientes sujeitos a controlo especial, com a finalidade de verificar se houve um aumento da complexidade terapêutica neste grupo específico de medicamentos dispensados entre 2010 e 2017. Obteve-se uma diminuição da complexidade terapêutica em cerca de 1,17 pontos no período analisado. O metilfenidato foi o medicamento mais prescrito, representando 44,4% das prescrições o que pode ter contribuído para o elevado número de doentes do género masculino e igualmente para um maior número de doentes observado nas faixas etárias mais jovens. A Secção A, forma de administração, e a Secção B, frequência de dose, contribuíram para a diminuição do ICFT, sendo mais pronunciada na Secção B (r=0,972). A principal limitação desta investigação foi na seleção da amostra e no cálculo da complexidade terapêutica pois a análise deveria ter sido efetuada englobando a totalidade do regime terapêutico de cada doente e não só os medicamentos sujeitos a controlo especial. |
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O uso de psicotrópicos e estupefacientes numa população específica - complexidade terapêuticaDependênciaHabituaçãoÍndice de complexidade da farmacoterapia psicotrópicos e estupefacientesDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdePsicotrópicos e estupefacientes são medicamentos com forte ação sobre o Sistema Nervoso Central e que desencadeiam alterações a nível da perceção e estímulo. Têm um papel importante a nível medicinal pelas suas propriedades terapêuticas. Devido aos seus efeitos nocivos, como a habituação e a dependência são por vezes utilizados de forma ilegal o que determinou que fossem sujeitos a medidas de controlo especial. A habituação carateriza-se pelo hábito progressivo do organismo ao medicamento que resulta numa diminuição do efeito do mesmo e aumento da dose. A dependência pela necessidade de tomar o medicamento e geralmente em doses consecutivamente maiores, devido à dependência dos efeitos físicos e psíquicos que estes produzem. A complexidade terapêutica pode ser determinada com recurso ao Índice de Complexidade da Farmacoterapia que tem por base a forma farmacêutica, a frequência de dose e as instruções adicionais de administração. Foi realizado um estudo observacional, descritivo, numa farmácia comunitária do Norte do país, que teve como objetivo principal quantificar a complexidade terapêutica utilizando o Índice de Complexidade da Farmacoterapia em prescrições de psicotrópicos e estupefacientes sujeitos a controlo especial, com a finalidade de verificar se houve um aumento da complexidade terapêutica neste grupo específico de medicamentos dispensados entre 2010 e 2017. Obteve-se uma diminuição da complexidade terapêutica em cerca de 1,17 pontos no período analisado. O metilfenidato foi o medicamento mais prescrito, representando 44,4% das prescrições o que pode ter contribuído para o elevado número de doentes do género masculino e igualmente para um maior número de doentes observado nas faixas etárias mais jovens. A Secção A, forma de administração, e a Secção B, frequência de dose, contribuíram para a diminuição do ICFT, sendo mais pronunciada na Secção B (r=0,972). A principal limitação desta investigação foi na seleção da amostra e no cálculo da complexidade terapêutica pois a análise deveria ter sido efetuada englobando a totalidade do regime terapêutico de cada doente e não só os medicamentos sujeitos a controlo especial.Ramalhinho, Isabel Maria Pires SebastiãoSapientiaLeiria, Carina Filipa Madeira2019-02-21T12:39:59Z2018-11-2620182018-11-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/12355TID:202162443porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:24:19Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/12355Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:03:44.021914Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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