Efeitos do treino combinado de baixo volume em jovens adultos ativos: Impacto na condição física e composição corporal durante 6 semanas de treino em jovens adultos ativos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12207/5845 |
Resumo: | Enquadramento: O treino combinado (TC) tem efeitos positivos na condição física (CF) e promove melhorias no estado geral de saúde. No entanto, poucos estudos investigaram os efeitos do TC realizado com um baixo volume semanal. Metodologia: Este estudo teve como objetivo identificar os efeitos do TC de baixo volume realizado durante 6 semanas na composição corporal, na força de preensão manual (FPM), na potência muscular, na força máxima, na capacidade cardiorrespiratória e a resposta afetiva ao exercício. Dezoito jovens adultos ativos (média ± DV: 20.06 ± 1.66 anos; 22.23 ± 2.76 kg/m2) foram divididos em dois grupos, o grupo experimental (GE, n=9) e o grupo controlo (GC, n=9). O TC realizado 2 vezes por semana consistiu num treino de força (TF, 2 séries de 3 exercícios com 80 a 85% 1RM) seguido de um treino intervalado de alta intensidade na bicicleta (HIIT, 5 séries de 60’’ a 95% Wmax). Foram avaliadas a composição corporal, a FPM, a altura do salto, a força máxima no supino e agachamento, o consumo máximo de oxigénio (VO2max), a potência aeróbia máxima (Wmax) e a resposta afetiva semanal no início (pré) e após 6 semanas de treino (pós). Foi utilizado o teste de ANOVA de medidas repetidas para realizar a análise do tempo, entre grupos e intra grupos. Resultados: Na composição corporal não se registaram diferenças significativas em todas as medidas (p > 0.05) em ambos os grupos. Verificou-se que diversos indicadores como GE melhorou significativamente a FPM (p < 0.01), a altura do salto (p < 0.05), a força máxima no supino e agachamento (p < 0.001), o VO2max (p < 0.01) e a Wmax (p < 0.01). A resposta afetiva foi positiva, mas sem diferenças significativas entre semanas (p > 0.05). Conclusões: Os resultados sugerem que TC de baixo volume melhora a FPM, a potência, a força máxima e a capacidade cardiorrespiratória, com uma resposta afetiva positiva ao exercício e sem gerar um aumento na carga interna. No entanto é insuficiente para provocar alterações na composição corporal em jovens adultos ativos. |
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