Prevenção do trauma perineal na mulher da gravidez ao puerpério :

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gouveia, Liliana Henriques Susana
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/27936
Resumo: Mais do que perpetuar a espécie, ter um filho, é um verdadeiro projeto de vida. Dotado de uma grande dualidade, o parto tem agregado a si, sentimentos de êxtase, mas também, de medo e incerteza. O enfermeiro obstetra surge como sendo o profissional com mais competências para assistir a mulher em trabalho de parto, respeitando a sua fisiologia, de forma segura, num ambiente íntimo e confortável. O presente relatório vem, desta forma, explicitar o meu percurso de aprendizagem, no sentido de alcançar as competências essenciais ao exercício de uma enfermagem avançada, como enfermeira obstetra. Por forma a adquirir essas competências, percorri um longo caminho formativo, que culminou com o estágio no bloco de partos. Aqui, para além de desenvolver as competências comuns e específicas de enfermeira especialista, aprofundei conhecimentos e competências no que concerne à prevenção do trauma perineal, da gravidez ao puerpério, à luz da teoria de Neuman. O trauma perineal constitui a maior morbilidade associada ao parto, atingindo cerca de 90% das mulheres que o vivenciam (Richmond, 2014). Pretendi, desta feita, procurar estratégias que pudessem prevenir ou minimizar o trauma perineal e na sua impossibilidade, proceder à sua reparação e reabilitação. Por forma a operacionalizar este objetivo, realizei uma revisão scoping, que me possibilitou mapear a evidência disponível neste âmbito. A evidência encontrada tornou-se a base da minha prática, cumprindo um dos pressupostos deste estágio, que é a prática baseada na evidência (PBE). Alguns dos resultados obtidos dessa prática, foram ao encontro da evidência encontrada, outros nem tanto. A incidência do trauma perineal na minha prática clínica, foi de 87%, coincidindo com os valores apresentados na literatura, tendo alcançado o valor preconizado pela World Heatlh Organization (WHO) (1996) para a prática da episiotomia, que são os 10%. A aquisição de conhecimentos multiplica-se e divide-se. Considerei, por isso, essencial partilhar os resultados da minha prática clínica com a equipa onde estive inserida, demonstrando a necessidade de haver maior uniformidade na classificação das lacerações, contribuindo, assim, para uma melhoria contínua, da qualidade dos cuidados.
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