“A vida como de costume: A representação da violência sistémica na dramaturgia britânica de matriz realista do pós-Segunda Guerra Mundial (1951-67)”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Rui Pina
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/30936
Resumo: Depois da Segunda Guerra Mundial, um dos modos mais inquietantes para a representação de situações de conflito e trauma é a violência sistémica. Esta trata da opressão que é exercida sobre os indivíduos ou sobre determinadas classes sociais, pelas forças sociais dominantes, de forma recorrente e inexorável. Esta comunicação coloca em análise um corpus seleccionado de dramaturgia britânica de matriz realista do pós-Segunda Guerra Mundial, um período compreendido entre 1951, data de estreia da peça Saints’s Day, de John Whiting, e 1967, ano de estreia de Dingo, de Charles Wood. Explorarei a maneira como cada obra estudada configura as representações de violência sistémica. Considera-se assim, a representação da violência como um meio para resgatar o teatro da banalização a que muitas vezes é sujeito e, por outro lado, demonstra-se que o teatro se revela particularmente apto a mostrá-la e a conceder-lhe a gravidade necessária ao seu pleno entendimento.
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