Abordagem endovascular de aneurismas viscerais - experiência de um centro
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2020000100005 |
Resumo: | Introdução: Ao longo da última década, a abordagem endovascular tem assumido um papel preponderante no tratamento dos aneurismas das artérias viscerais (AAVs). Esta mudança de paradigma tem em conta a eficácia, a segurança e o facto de o tratamento endovascular ser menos invasivo quando comparada com a cirurgia clássica. Reportamos a experiência do nosso centro no tratamento endovascular de AAVs. Métodos: Revimos retrospectivamente os casos de AAVs tratados no nosso centro de 2009 a 2019. Resultados: De 2009 a 2019, foram tratados dezanove aneurismas viscerais (idade média 62,5 anos, 53% do sexo feminino). Os segmentos arteriais afetados foram: a artéria esplénica (52%, n = 10), a artéria renal (21%, n = 4), a artéria hepática (11%, n = 2), a artéria mesentérica superior (11%, n = 2) e o tronco celíaco (5%, n = 1). O diâmetro aneurismático médio foi de 26,9 ± 5,4 mm [intervalo de 21 a 39 mm]. A maioria dos AAVs corresponderam a achados assintomáticos (74%). Foram encontrados aneurismas concomitantes em 15,8% dos casos. As técnicas endovasculares utilizadas foram as seguintes: exclusão do aneurisma com recurso a stent recoberto (n = 9), embolização do saco aneurismático com coils (n = 6), embolização assistida por stent (n = 2), exclusão segmentar da artéria (n = 2). O tempo médio de follow-up foi de 46,8 meses [intervalo 1,1-128 meses]. Foi constatada oclusão precoce da artéria mesentérica superior em um caso (após embolização assistida por stent), sem sintomatologia de isquemia intestinal. Foi também constatada uma trombose renal após embolização de aneurisma renal com coils, sem agravamento da função renal. Conclusão: Atualmente, a abordagem endovascular é considerada como tratamento de primeira linha no contexto dos aneurismas viscerais. Ainda que limitada, esta série demonstra resultados favoráveis e em linha com o reportado na literatura. |
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Abordagem endovascular de aneurismas viscerais - experiência de um centroAneurisma de Artéria VisceralPseudoaneurisma de Artéria VisceralProcedimentos EndovascularesEmbolizaçãoStents-RecobertosResultadosFollow-UpIntrodução: Ao longo da última década, a abordagem endovascular tem assumido um papel preponderante no tratamento dos aneurismas das artérias viscerais (AAVs). Esta mudança de paradigma tem em conta a eficácia, a segurança e o facto de o tratamento endovascular ser menos invasivo quando comparada com a cirurgia clássica. Reportamos a experiência do nosso centro no tratamento endovascular de AAVs. Métodos: Revimos retrospectivamente os casos de AAVs tratados no nosso centro de 2009 a 2019. Resultados: De 2009 a 2019, foram tratados dezanove aneurismas viscerais (idade média 62,5 anos, 53% do sexo feminino). Os segmentos arteriais afetados foram: a artéria esplénica (52%, n = 10), a artéria renal (21%, n = 4), a artéria hepática (11%, n = 2), a artéria mesentérica superior (11%, n = 2) e o tronco celíaco (5%, n = 1). O diâmetro aneurismático médio foi de 26,9 ± 5,4 mm [intervalo de 21 a 39 mm]. A maioria dos AAVs corresponderam a achados assintomáticos (74%). Foram encontrados aneurismas concomitantes em 15,8% dos casos. As técnicas endovasculares utilizadas foram as seguintes: exclusão do aneurisma com recurso a stent recoberto (n = 9), embolização do saco aneurismático com coils (n = 6), embolização assistida por stent (n = 2), exclusão segmentar da artéria (n = 2). O tempo médio de follow-up foi de 46,8 meses [intervalo 1,1-128 meses]. Foi constatada oclusão precoce da artéria mesentérica superior em um caso (após embolização assistida por stent), sem sintomatologia de isquemia intestinal. Foi também constatada uma trombose renal após embolização de aneurisma renal com coils, sem agravamento da função renal. Conclusão: Atualmente, a abordagem endovascular é considerada como tratamento de primeira linha no contexto dos aneurismas viscerais. Ainda que limitada, esta série demonstra resultados favoráveis e em linha com o reportado na literatura.Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular2020-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2020000100005Angiologia e Cirurgia Vascular v.16 n.1 2020reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2020000100005Coelho,Nuno HenriquesCampos,JacintaCoelho,AndreiaAugusto,RitaSemião,CarolinaPinto,EveliseRibeiro,JoãoPeixoto,JoãoMartins,VictorBrandão,DanielGouveia,RicardoCanedo,Alexandrainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:22:56Zoai:scielo:S1646-706X2020000100005Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:29:25.619078Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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