A cobertura do The New York Times da revolução portuguesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Cláudia Teresa Martins
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/12201
Resumo: Portugal tornou-se um caso de enorme visibilidade (senão mesmo popularidade) a nível mundial no período que se seguiu à Revolução de 1974 (Linz & Stepan, 1996: 118). Este interesse reflecte, por um lado, o carácter inovador da Revolução portuguesa; mas, também, a sua complexidade e interacção com um contexto geopolítico bipolar. Nesta investigação analisamos a cobertura jornalística da Revolução Portuguesa levada a cabo por um jornal de referência norte-americano, o The New York Times, a célebre gray lady do jornalismo americano. A selecção deste jornal prende-se com a importância de compreender de que forma o jornalismo americano fez a cobertura do processo revolucionário em Portugal, no contexto da Guerra Fria. Como Maxwell (1995:78) destaca, os aliados ocidentais não estavam preparados para a Revolução do 25 de Abril e reagiram com pânico ao desenrolar dos acontecimentos em Portugal – tornando assim relevante abordar como a imprensa de referência americana analisou a Revolução portuguesa. Este estudo também permitirá ajudar a compreender de que forma os meios de comunicação social fazem a cobertura mediática de processos de transição para a democracia por ruptura (Munck & Leff, 1997; Huntington, 2009; Share 1989), uma vez que a mudança de regime em Portugal ocorreu nesse mesmo contexto e o caso português pode ser considerado um arquétipo desta tipologia. A metodologia de análise para este estudo é a análise de conteúdo, tendo sido analisadas 244 notícias sobre Portugal publicadas no The New York Times entre 25 de Abril de 1974 e 25 de Abril de 1976.
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