"Não vejo eles como diferentes, só não vejo aqui como o lugar deles”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/13479 |
Resumo: | Este artigo analisou as relações sociais entre as famílias naturais da cidade de Orlândia – SP e as famílias migrantes, vindas do Nordeste brasileiro na qual, homens e mulheres migrantes se destinaram ao trabalho no corte da cana-de-açúcar, construção civil e a extração de palha para a confecção de cigarros artesanais. Compreendemos que este movimento migratório reorganizou as estruturas sociais na cidade paulista, que até então eram norteadas pelo estigma centro-periferia, mas, com a entrada das novas famílias migrantes trouxe à tona a construção de um novo discurso pautado na criação da distinção entre o “nós” (paulistas) e “eles” (nordestinos). Observamos que, desde seu início, estas relações se pautaram em uma série de disputas simbólicas, seja no dia a dia dos bairros periféricos ou nos ambientes de lazer, como é o caso dos clubes. Para realização deste estudo utilizamos o referencial teórico construído pelos sociólogos Norbert Elias e Pierre Bourdieu. |
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"Não vejo eles como diferentes, só não vejo aqui como o lugar deles”"Não vejo eles como diferentes, só não vejo aqui como o lugar deles”ArticleEste artigo analisou as relações sociais entre as famílias naturais da cidade de Orlândia – SP e as famílias migrantes, vindas do Nordeste brasileiro na qual, homens e mulheres migrantes se destinaram ao trabalho no corte da cana-de-açúcar, construção civil e a extração de palha para a confecção de cigarros artesanais. Compreendemos que este movimento migratório reorganizou as estruturas sociais na cidade paulista, que até então eram norteadas pelo estigma centro-periferia, mas, com a entrada das novas famílias migrantes trouxe à tona a construção de um novo discurso pautado na criação da distinção entre o “nós” (paulistas) e “eles” (nordestinos). Observamos que, desde seu início, estas relações se pautaram em uma série de disputas simbólicas, seja no dia a dia dos bairros periféricos ou nos ambientes de lazer, como é o caso dos clubes. Para realização deste estudo utilizamos o referencial teórico construído pelos sociólogos Norbert Elias e Pierre Bourdieu.This paper analyzed the social relations between the Orlândia- São Paulo city natural families and the Brazilian northeast migrant families, in which migrant men and women went to work on sugar cane cutting, civil construction and extraction of straw for the manufacture of handmade cigarettes. We understand that this migratory movement reorganized the social structures in Orlândia city, which until then were guided by the stigma center-periphery, but with the entry of the new migrant families brought to the surface the construction of a new discourse based on the creation of the distinction between "us" (paulistas) and "they" (northeastern). We have observed that since their inception these relationships have been based in a series of symbolic disputes, whether in the day-to-day life of peripheral neighborhoods or in leisure places, such as clubs. To carry out this study we use the theoretical framework built by sociologists Norbert Elias, Henri Lefebvre and Pierre Bourdieu.DINÂMIA'CET-Iscte2018-09-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/13479por2182-3030Pereira, Bruno CésarLourenço, Alexandrainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T16:02:58Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/13479Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:04:58.590445Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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