«Não vejo eles como diferentes, só não vejo aqui como o lugar deles»: Análise do poder simbólico presente nas relações sociais entre estabelecidos e outsiders em Orlândia - São Paulo
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-30302018000100005 |
Resumo: | Este artigo analisa as relações sociais entre as famílias naturais da cidade de Orlândia - São Paulo e as famílias migrantes, vindas do Nordeste brasileiro, homens e mulheres migrantes que se destinaram ao trabalho no corte da cana-de-açúcar, construção civil e a extração de palha para a confecção de cigarros artesanais. Compreendemos que este movimento migratório reorganizou as estruturas sociais na cidade paulista, que até então eram norteadas pelo estigma centro-periferia, mas, com a entrada das novas famílias migrantes, trouxe à tona a construção de um novo discurso pautado na criação da distinção entre o “nós” (paulistas) e “eles” (nordestinos). Observamos que, desde seu início, estas relações se pautaram em uma série de disputas simbólicas, seja no dia a dia dos bairros periféricos ou nos ambientes de lazer, como é o caso dos clubes. Para realização deste estudo utilizamos o referencial teórico construído pelos sociólogos Norbert Elias, Henri Lefebvre e Pierre Bourdieu. |
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«Não vejo eles como diferentes, só não vejo aqui como o lugar deles»: Análise do poder simbólico presente nas relações sociais entre estabelecidos e outsiders em Orlândia - São PauloMigraçãoOrlândia-São PauloEstabelecidos & OutsidersViolência SimbólicaEste artigo analisa as relações sociais entre as famílias naturais da cidade de Orlândia - São Paulo e as famílias migrantes, vindas do Nordeste brasileiro, homens e mulheres migrantes que se destinaram ao trabalho no corte da cana-de-açúcar, construção civil e a extração de palha para a confecção de cigarros artesanais. Compreendemos que este movimento migratório reorganizou as estruturas sociais na cidade paulista, que até então eram norteadas pelo estigma centro-periferia, mas, com a entrada das novas famílias migrantes, trouxe à tona a construção de um novo discurso pautado na criação da distinção entre o “nós” (paulistas) e “eles” (nordestinos). Observamos que, desde seu início, estas relações se pautaram em uma série de disputas simbólicas, seja no dia a dia dos bairros periféricos ou nos ambientes de lazer, como é o caso dos clubes. Para realização deste estudo utilizamos o referencial teórico construído pelos sociólogos Norbert Elias, Henri Lefebvre e Pierre Bourdieu.DINÂMIA'CET-IUL, Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território2018-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-30302018000100005CIDADES, Comunidades e Territórios n.36 2018reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-30302018000100005Pereira,Bruno CésarLourenço,Alexandrainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:26:42Zoai:scielo:S2182-30302018000100005Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:31:42.867447Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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