Halitose: estudo de prevalência e factores de risco associados numa Unidade de Saúde Familiar
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732012000500005 |
Resumo: | Objectivos: Determinar a prevalência da halitose. Verificar se existe associação com as seguintes variáveis: sexo, idade, hábitos de higiene oral, hábitos tabágicos, hábitos alcoólicos, uso de antidepressivos e auto-percepção de halitose. Avaliar a importância atribuída pelos utentes ao médico de família na abordagem desta patologia. Tipo de estudo: Transversal, analítico. Local: USF S. Félix da Marinha, ACES Espinho/Gaia, Portugal. População: Utentes com mais de 3 anos de idade, inscritos na USF S. Félix da Marinha. Métodos: Recolha de dados efectuada através de questionários de auto-preenchimento e entrevista pessoal aos utentes que recorreram à USF em 5 de Novembro de 2008. Amostra de conveniência de 99 utentes. Medição de halitose com cromatografia gasosa. Análise estatística com teste de qui-quadrado. Resultados: Taxa de resposta: 86,8%. Prevalência de halitose: 49,5%. Verificou-se associação estatisticamente significativa entre halitose e sexo masculino, idade = 61 anos, uso de antidepressivos e ausência dos seguintes hábitos regulares de higiene: uso de fio dentário e limpeza da língua. Não se verificou associação estatisticamente significativa entre halitose e hábitos tabágicos, hábitos alcoólicos, escovagem frequente dos dentes e auto-percepção de halitose. Quando inquiridos sobre qual o profissional de saúde a quem recorreriam prioritariamente em caso de halitose, 36,1% dos utentes afirmaram escolher o médico de família. Conclusões: A prevalência de halitose foi superior à esperada. Ineditamente foi averiguada e encontrada uma associação entre terapêutica com antidepressivos e halitose. A ausência de hábitos de higiene oral como o uso de fio dentário e a limpeza da língua são factores de risco susceptíveis de maior intervenção. São necessários mais estudos multicêntricos destinados a avaliar, também, outras variáveis (nível socioeconómico, terapêutica com medicamentos xerostómicos e impacto na qualidade de vida). |
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