As estatísticas do turismo e a uniformização de conceitos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/12736 |
Resumo: | O Turismo é considerado como um dos setores de maior importância estratégica da atualidade, uma vez que se espera que a economia do séc. XXI assente nos chamados três Super Serviços: as Telecomunicações, as Tecnologias de Informação e as Viagens e Turismo. Os aspetos referidos apresentam por si só, uma dimensão da necessidade do conhecimento detalhado da estrutura do sector do turismo, bem como do acompanhamento da sua evolução. A informação estatística surge assim como um instrumento importante, quer na definição de medidas de política e avaliação do seu impacto, como igualmente na gestão corrente dos negócios de Estado e das empresas. Por outro lado, a existência de uma adequada informação estatística viabiliza a elaboração de diagnósticos sectoriais e sub-setoriais, além de facilitar a atividade dos agentes económicos e a própria transparência do mercado. Mas a informação estatística só é verdadeiramente útil se for comparável no tempo e no espaço, o que implica a adoção de definições e nomenclaturas comuns. Como nota Meis (1992), a indústria turística envolve conceitos que têm permanecido obscuros, o que tem dificultado o desenvolvimento de informação estatística fiável ou credível. Segundo Gee, Makens e Choy (1989), a investigação em turismo necessita de definições padronizadas para que se possam uniformizar parâmetros, pois sem essas definições não pode haver concordância no estudo do turismo como atividade económica e do seu impacto a nível local, nacional ou mundial: são necessários dados comparáveis, o que implica que sejam utilizados critérios idênticos na obtenção desses dados. |
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