Motivações para os comportamentos pró-ambientais dos jovens universitários Portugueses: Pistas sobre o caminho da educação ambiental escolar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/27354 |
Resumo: | O presente trabalho estuda o impacto de uma série de fatores – Educação Ambiental Escolar, Sexo, Idade, Área de Estudo Frequentada, Crenças Ideológicas Ambientais e Valores, Crenças e Normas Pessoais (modelo Valores-Crenças-Normas) – na explicação de comportamentos pró-ambientais por parte dos jovens universitários de duas instituições académicas portuguesas (Iscte-Instituto Universitário de Lisboa e FCUL). Para tal, procedeu-se à realização de 189 inquéritos por questionário presencial aos alunos de ambas as instituições. Os resultados confirmam desde logo a evidente carência de prática de comportamentos pró-ambientais em todas as dimensões abordadas. Os resultados dos fatores Sexo e Idade comprovam que não é possível estabelecer um perfil sociodemográfico sobre Comportamento Pró-Ambiental, quer seja no âmbito de ter ou não ter, mas também no âmbito das frequências relativas a cada dimensão. Por sua vez, a Educação Ambiental Escolar, a Área de Estudo Frequentada, as Crenças Ideológicas Ambientais e os Valores, Crenças e Normas Pessoais são fatores que apresentam relações significativas com ter ou não ter Comportamento Ambiental, como também com as suas frequências. Com base nos resultados encontrados e no que a literatura sobre o tema já permite compreender, indicam-se caminhos a seguir na Educação Ambiental Escolar para que as variáveis consideradas significativas possam ser trabalhadas de forma a garantir maiores níveis de Comportamento Pró-Ambiental. Além disto, oferecem-se pistas sobre o futuro da investigação sobre o tema. |
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Motivações para os comportamentos pró-ambientais dos jovens universitários Portugueses: Pistas sobre o caminho da educação ambiental escolarPsicologia ambiental -- Environmental psychologyComportamento pró-ambientalEducação ambiental escolarPro-environmental behaviorSchool environmental educationO presente trabalho estuda o impacto de uma série de fatores – Educação Ambiental Escolar, Sexo, Idade, Área de Estudo Frequentada, Crenças Ideológicas Ambientais e Valores, Crenças e Normas Pessoais (modelo Valores-Crenças-Normas) – na explicação de comportamentos pró-ambientais por parte dos jovens universitários de duas instituições académicas portuguesas (Iscte-Instituto Universitário de Lisboa e FCUL). Para tal, procedeu-se à realização de 189 inquéritos por questionário presencial aos alunos de ambas as instituições. Os resultados confirmam desde logo a evidente carência de prática de comportamentos pró-ambientais em todas as dimensões abordadas. Os resultados dos fatores Sexo e Idade comprovam que não é possível estabelecer um perfil sociodemográfico sobre Comportamento Pró-Ambiental, quer seja no âmbito de ter ou não ter, mas também no âmbito das frequências relativas a cada dimensão. Por sua vez, a Educação Ambiental Escolar, a Área de Estudo Frequentada, as Crenças Ideológicas Ambientais e os Valores, Crenças e Normas Pessoais são fatores que apresentam relações significativas com ter ou não ter Comportamento Ambiental, como também com as suas frequências. Com base nos resultados encontrados e no que a literatura sobre o tema já permite compreender, indicam-se caminhos a seguir na Educação Ambiental Escolar para que as variáveis consideradas significativas possam ser trabalhadas de forma a garantir maiores níveis de Comportamento Pró-Ambiental. Além disto, oferecem-se pistas sobre o futuro da investigação sobre o tema.The present work studies the impact of several factors – School Environmental Education, Gender, Age, Frequented Study Area, Environmental Ideological Beliefs and Personal Values, Beliefs and Norms (Values-Beliefs-Norms model) – in the explanation of pro-environmental behaviors by young university students from two Portuguese academic institutions (Iscte-Instituto Universitário de Lisboa and Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa). To this end, 189 face-to-face questionnaire surveys were conducted to students from both institutions. The results confirm from the outset the evident lack of practice of pro-environmental behaviors in all dimensions addressed. The results of the factors Sex and Age prove that it is not possible to establish a socio-demographic profile on Pro-Environmental Behavior, whether in the scope of having or not having, but also in the context of the frequencies related to each dimension. In turn, School Environmental Education, the Frequented Study Area, Environmental Ideological Beliefs and Personal Values, Beliefs and Norms are factors that present significant relationships with having or not having Pro-Environmental Behavior, as well as with its frequencies. Based on the results found and what the literature on the subject already enables to understand, paths to follow in School Environmental Education are indicated so that the variables considered significant can be worked in order to ensure higher levels of Pro- Environmental Behavior. In addition, clues are offered for the future of research on the subject.2023-01-23T10:52:43Z2022-12-22T00:00:00Z2022-12-222022-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/27354TID:203157583porBatista, Viviana Elisabete Colaçoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:42:12Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/27354Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:19:43.057481Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente trabalho estuda o impacto de uma série de fatores – Educação Ambiental Escolar, Sexo, Idade, Área de Estudo Frequentada, Crenças Ideológicas Ambientais e Valores, Crenças e Normas Pessoais (modelo Valores-Crenças-Normas) – na explicação de comportamentos pró-ambientais por parte dos jovens universitários de duas instituições académicas portuguesas (Iscte-Instituto Universitário de Lisboa e FCUL). Para tal, procedeu-se à realização de 189 inquéritos por questionário presencial aos alunos de ambas as instituições. Os resultados confirmam desde logo a evidente carência de prática de comportamentos pró-ambientais em todas as dimensões abordadas. Os resultados dos fatores Sexo e Idade comprovam que não é possível estabelecer um perfil sociodemográfico sobre Comportamento Pró-Ambiental, quer seja no âmbito de ter ou não ter, mas também no âmbito das frequências relativas a cada dimensão. Por sua vez, a Educação Ambiental Escolar, a Área de Estudo Frequentada, as Crenças Ideológicas Ambientais e os Valores, Crenças e Normas Pessoais são fatores que apresentam relações significativas com ter ou não ter Comportamento Ambiental, como também com as suas frequências. Com base nos resultados encontrados e no que a literatura sobre o tema já permite compreender, indicam-se caminhos a seguir na Educação Ambiental Escolar para que as variáveis consideradas significativas possam ser trabalhadas de forma a garantir maiores níveis de Comportamento Pró-Ambiental. Além disto, oferecem-se pistas sobre o futuro da investigação sobre o tema. |
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