(Re)Erguer-se Um projeto de intervenção social numa CPCJ

• Autor(a) principal: Azevedo, Pedro Joaquim Pereira
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/17931
• topic: Projetos de educação e intervenção social; Investigação-ação participativa; Violência doméstica; Intervenção psicossocial; Education and social intervention projects; Participatory action research; Domestic violence; Psychosocial intervention; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da Educação

O projeto "(Re)Erguer-se", orientado pela metodologia de investigação-ação participativa, teve como missão empoderar, capacitar, e diminuir o impacto da vitimação em contexto de violência, onde foram privilegiados os momentos de partilha de experiências,reflexão e escuta ativa. O projeto incidiu nas famnias vítimas de violência doméstica e nas dificuldades que os gestores de processos da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ),participantes no projeto,sentem no acompanhamento dos processos que lhes são atribuídos. Através de estratégias participativas, o projeto permitiu o desenvolvimento e a conscientização das pessoas, a recuperação da sua autoestima e a valorização pessoal,ficando mais empoderadas para que não voltem a ser vítimas de abusos e violência de forma a saírem de um círculo vicioso que,por vezes, insiste em instalar-se. O envolvimento dos participantes e a sua co-responsabilização na construção do projeto permitiram que estes confiassem na intervenção. As ações desenvolvidas respeitaram o ritmo e o tempo de cada um/a, em prol das mudanças necessárias para cada participante encarar a vida,novamente, de forma mais positiva. O projeto baseou-se numa intervenção psicossocial planeada em conjunto, que partiu sempre das necessidades das duas famnias envolvidas, refletida com as famnias e, em parte, com os profissionais da CPCJ. Os resultados deste projeto demonstraram ser positivos, espoletando melhorias quanto à valorização pessoal e empoderamento dos participantes, assim como uma melhor articulação na análise dos processos na Comissão.