Oximetria tecidular em doentes com insuficiência cardíaca NYHA classe III/IV
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1223 |
Resumo: | Introdução: Este trabalho de investigação pretende testar se a oximetria tecidular detecta a insuficiência cardíaca avançada estável relativamente à população sem doença, se valores mais baixos de oximetria tecidular estarão associados à descompensação da insuficiência cardíaca avançada e se é possível estimar um cut-off de oximetria tecidular abaixo do qual haja previsão de doença. Pretende avaliar se existe alguma correlação entre a oxigenação tecidual e os tipos de Insuficiência Cardíaca. Métodos: De 14 de Novembro de 2011 a 24 de Dezembro de 2011 mediu-se a saturação em oxigénio da hemoglobina tecidular (StO2) na eminência hipotenar a indivíduos internados por descompensação aguda da Insuficiência Cardíaca NYHA III/IV, no dia em que tinham alta hospitalar. Decorridos 2 meses, pesquisou-se na base de dados ALERT® ER a presença de doença e se o óbito ou a hospitalização ocorreram. Comparou-se a média da StO2 com o valor de referência da população e compararam-se as médias de StO2 entre indivíduos doentes e não doentes, entre hospitalizados e não hospitalizados e entre os tipos de Insuficiência Cardíaca. Testou-se a associação entre a presença de doença e a oximetria tecidular. Elaborou-se a curva ROC®. Resultados: Dos 39 indivíduos, 12 adoeceram devido a descompensação da Insuficiência Cardíaca, sendo que 9 foram hospitalizados e desses, 2 faleceram. Pacientes com Insuficiência cardíaca estável têm valores de StO2 (77,54±0,864) inferiores à população sem doença (p-value 0,0). Não existiu diferença entre as médias de StO2 entre indivíduos doentes e não doentes, entre hospitalizados e não hospitalizados e entre os tipos de Insuficiência cardíaca. Não existiu associação entre valores baixos de StO2 e a presença de doença. A realização do teste de oximetria tecidular não é melhor que o acaso na previsão da doença curva ROC (p-value 0,681). Conclusão: A população com Insuficiência Cardíaca estável tem valores de oximetria tecidular mais baixos que a população sem doença. Não se obteve associação entre a oximetria tecidular e a presença de doença. A oximetria tecidular não identificou um subgrupo de doentes com IC em maior risco de descompensação. |
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Oximetria tecidular em doentes com insuficiência cardíaca NYHA classe III/IVOximetria tecidularOximetria tecidular - Insuficiência cardíacaHipoperfusão microvascularADHF (Acute decompensation of Heart failure)Introdução: Este trabalho de investigação pretende testar se a oximetria tecidular detecta a insuficiência cardíaca avançada estável relativamente à população sem doença, se valores mais baixos de oximetria tecidular estarão associados à descompensação da insuficiência cardíaca avançada e se é possível estimar um cut-off de oximetria tecidular abaixo do qual haja previsão de doença. Pretende avaliar se existe alguma correlação entre a oxigenação tecidual e os tipos de Insuficiência Cardíaca. Métodos: De 14 de Novembro de 2011 a 24 de Dezembro de 2011 mediu-se a saturação em oxigénio da hemoglobina tecidular (StO2) na eminência hipotenar a indivíduos internados por descompensação aguda da Insuficiência Cardíaca NYHA III/IV, no dia em que tinham alta hospitalar. Decorridos 2 meses, pesquisou-se na base de dados ALERT® ER a presença de doença e se o óbito ou a hospitalização ocorreram. Comparou-se a média da StO2 com o valor de referência da população e compararam-se as médias de StO2 entre indivíduos doentes e não doentes, entre hospitalizados e não hospitalizados e entre os tipos de Insuficiência Cardíaca. Testou-se a associação entre a presença de doença e a oximetria tecidular. Elaborou-se a curva ROC®. Resultados: Dos 39 indivíduos, 12 adoeceram devido a descompensação da Insuficiência Cardíaca, sendo que 9 foram hospitalizados e desses, 2 faleceram. Pacientes com Insuficiência cardíaca estável têm valores de StO2 (77,54±0,864) inferiores à população sem doença (p-value 0,0). Não existiu diferença entre as médias de StO2 entre indivíduos doentes e não doentes, entre hospitalizados e não hospitalizados e entre os tipos de Insuficiência cardíaca. Não existiu associação entre valores baixos de StO2 e a presença de doença. A realização do teste de oximetria tecidular não é melhor que o acaso na previsão da doença curva ROC (p-value 0,681). Conclusão: A população com Insuficiência Cardíaca estável tem valores de oximetria tecidular mais baixos que a população sem doença. Não se obteve associação entre a oximetria tecidular e a presença de doença. A oximetria tecidular não identificou um subgrupo de doentes com IC em maior risco de descompensação.Universidade da Beira InterioruBibliorumMarques, Catarina Sofia Ribeiro2013-05-20T12:45:11Z2012-052012-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1223porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:45Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1223Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:07.109585Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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